segunda-feira, março 13, 2006

DROGA,FLAGELO SOCIAL...O QUE FAZER?



DROGA: TRISTEZA (E INCAPACIDADE) NACIONAL

"Passei recentemente, por duas vezes, em ruas da Mouraria. Aquilo está uma verdadeira vergonha. Ambiente degradado, lixo, desordenamento e pior que tudo, topando-se amiúde com seres humanos que damos graças a Deus não serem familiares nossos e a que, seguramente, ocultariamos a estrangeiros que fossem nossos compatriotas.
É isto um bairro tido como popular, de Lisboa, dos mais antigos da capital, cheio de tradições e castiço e que concorre todos os anos à melhor marcha de Lisboa. É uma tristeza e uma tristeza que se passa nas barbas das autoridades e da população.
Nem uns nem outros, aparentemente, se dão ao trabalho de se molestar com o triste espectáculo que os seus olhos não podem deixar de ver.
Uma das razões principais para tudo isto é a degradação operada pela via do tráfico e consumo de drogas, que piorou exponencialmente quandos as autoridades «limparam» o Casal Ventoso. Consumo e tráfico de droga, faz-se a céu aberto, de noite e de dia, à frente de toda a gente. Faz-se até a uns metros de uma esquadra de Polícia...
Tudo isto prefigura uma sociedade doente. Profundamente doente.
Tem-se gasto milhões de euros no «combate» ao consumo e prevenção da droga o que encontra apenas paralelo nos milhões de caracters usados em artigod de opinião e putros tantos vocábulos expressos em debates, colóquios, conferências e grupos de trabalho. Os resultados são medíocres. Cumulativamente têm sido desmanteladas às dezenas as redes de tráfico ; numerosos traficantes estão presos (não se sabe é por quanto tempo...); toneladas de droga apreendida. Não se sabe onde existem prisões para guardar tanta gente mas sabe-se que o tráfico e o consumo continua lá dentro. E há até cobertura, oficiosa, para tal estado de coisas, pois é uma maneira de conter as «tensões» dentro dos limites aceitáveis!...A gente vai sabendo estas coisas e nem quer acreditar.
À volta de todo este estado de coisas, vão prosperando um conjunto de negócios, clínicas de reabilitação, organismos oficiais para tratar o assunto, proliferação de fármacos; branqueamento de capitais e por aí fora.
No meio disto tudo, um conjunto de «adiantados mentais» baralharam parte apreciável da sociedade com doutrinas erradas e surrealistas; a organização da justiça paralisa a acção das forças policiais; os media, políticos e intelectuais, poluem a opinão pública com teorias de desculpabilização, que alimentam o vício, destroem qualquer tipo de censura social e protegem objectivamente as actividades criminosas.
O cidadão comum, que trabalha, cumpre as suas obrigações e se porta bem, é que para além de sofrer com todo este mau aspecto; aguentar com a insegurança, o aumento da criminalidade, quando não acaba infernizado por algum membro da sua família ter sido agarrado nas malhas desta engrenagem, ainda tem que pagar os devaneios demagógicos, pedagógicos e judiciários que as sucessivas lideranças políticas, tolhidas de autoridade, confiança e saber, inventam amiúde para (pseudo) satisfação das massas!
Os auto proclamados técnicos nestas matérias conseguiram convencer muitas mentes que quem se droga é doente, tem que ser tratado, e não punido. Como se os vícios fossem apenas doenças! Porque não desculpam os batoteiros? Os pedófilos? Os cleptomaníacos? E os traficantes? Bom, bastava que legalizassem o comércio para que tais «deserdados» da sociedade se transformassem em honestíssimos homens de negócios! O que é inverosímel é que em paralelo passassem a fazer campanhas enormes contra o tabaco e as companhias tabaqueiras...porque o tabaco faz mal à saúde!...a droga parece que não faz...
Não há pachorra!
Deixo um alvitre.
Não gostaria de chegar a situações extremas como em Singapura (mas lá que resultam, resultam!). Lembro, porém, que para os lados de Penamacor existe um antigo quartel do Exército onde em tempos (certamente jurássicos), funcionou a primeira companhia disciplinar, que se destinava a acolher os mancebos que por via de possuírem cadastro eram ali colocados quando chegava a asua vez de cumprirem o serviço militar obrigatório (de saudosa memória!).
Porque é que não se remodela o local (não é preciso muito!), e se põem lá os drogados todos? Não, não é inconstitucional, esses nossos concidadãos - que se recusam aliás a sê-lo - , por via do vício que têm, deixaram de ser livres, logo são inimputáveis para determinadas responsabilidades e incapazes de decidirem do seu destino. Tornaram-se um peso e um perigo para a sociedade.
Vão por mim, coloquem-nos em Penamacor, ponham lá os médicos e enfermeiros para os acompanharem - eles afinal estão doentes! - agora obriguem-nos a ganhar o pão de cada dia, ponham-nos a trabalhar, na agricultura, na pecuária, nos ofícios, em algo, mas a trabalhar no duro. Obriguem-nos a fazer desporto e paguem-lhes as mais valias que eventualmente produzam. Vão ver como eles se curam depressa, os outros ficam sem vontade de experimentar e a maioria dos chefes de família deixam de ter que os aturar e de os pagar!
Os traficantes, que restassem, pois a clientela sumia-se, iam para uma Penamacor muito mais dura.
Verão que dá resultado. Alguém quer apostar?
Em OPINIÃO, semanário O DIABO de 21/2/06, por João José Brandão Ferreira - TcorPilav (Ref)"(in corsepentis88.blogspot.com)


Aqui está a opinião de mais um português,patriota,nacionalista,que se revolta com o flagelo que atormenta a nossa sociedade,palavras para quê?
Há que pensar?Não acham?...

Acerca de mim

A vida por vezes não nos dá o que queremos mas temos de lutar para conseguir o que desejamos!!!!