quarta-feira, maio 31, 2006

VERGONHA

É uma vergonha...
A morte a estes porcos...
Holanda: criado partido que defende pedofilia e pornografia
O primeiro partido declaradamente pedófilo foi criado hoje na Holanda, o NVD (Amor ao próximo, Liberdade e Diversidade), o qual tem como objectivo permitir a pornografia infantil e as relações sexuais entre adultos e crianças. «Educar as crianças significa também acostumá-las ao sexo. Proibir deixa as crianças mais curiosas», afirmou Ad van den Berg, 62, fundador do partido, em entrevista ao jornal holandês Algemeen Dagblad. Van den Berg considerou que a imagem dos pedófilos foi desonrada pelo escândalo do assassino de crianças belga Marc Dutroux, mas destacou que a criação deste partido político pode inverter aquele quadro. Além da pornografia infantil, o programa do NVD propõe a extinção do Senado e das funções do primeiro-ministro, a legalização de todas as drogas, leves e pesadas, e a prisão perpétua para assassinos reincidentes. No respectivo site na Internet, o partido afirma que qualquer pessoa que tiver completado 16 anos deveria poder interpretar filmes pornográficos e que a maioridade sexual deveria ser diminuída para os 12 anos.


"Há uns anos os nacionalistas, a propósito da homossexualidade, disseram que «antigamente era proibido, hoje é permitido, amanhã será obrigatório». A propósito da manifestação contra a pedofilia e o lobby-gay dissemos que o mesmo se iria passar com a pedofilia. Aqui fica fica a notícia -- não se trata de uma organização, grupo, associação, mas sim de um partido que pretende instituir a pedofilia como sendo legal -- para quem (ainda) tinha dúvidas..."

sexta-feira, maio 26, 2006

Pai da Pátria


Pai da pátria portuguesa: 1109 - 1185
(Angela Dutra de Menezes)
De História ela sabe, e muito. Mas a irreverência tropical toma-lhe o braço e a Angela começa a espanejar a poeira que deixámos acumular sobre os vultos primeiros de Portugal. Já sacudido, aí vem o Fundador. Vamos lá aproveitar para meter conversa... FCS
IMPLACÁVEL, NOSSO REI APRONTA NOVIDADES...
QUANDO TUDO ACONTECEU...
1109: Provável ano de nascimento, em Coimbra, do infante Afonso Henriques, filho do conde Henrique de Borgonha e de dona Teresa, bastarda do rei Afonso VI de Castela e Leão. No mesmo ano morre Afonso VI. Início da disputa entre dona Urraca, a herdeira legítima, dona Teresa e vários outros pretendentes ao trono. A briga pelo poder dura anos. - 1122: Afonso Henriques antecipa em sete séculos um gesto de Napoleão Bonaparte. Ignorando o cardeal que presidia a cerimônia, arma-se cavaleiro na catedral de Zamora. - 1128: Afonso Henriques luta contra a mãe, dona Teresa, e seu aliado, o conde galego Fernão Peres de Trava. As tropas de Afonso Henriques e dona Teresa se enfrentam no campo de São Mamede, junto ao castelo de Guimarães. O exército galego é derrotado. Esta vitória leva dona Teresa a desistir da idéia de anexar a região portucalense ao reino da Galícia. - 1129: No dia 6 de abril, Afonso Henriques dita uma carta em que se proclama soberano das cidades portuguesas. - 1135: Afonso VII, filho de dona Urraca, é coroado “imperador de toda a Espanha” na catedral de Leão. Afonso Henriques se recusa a prestar vassalagem ao primo. - 1137: Paz de Tui. Após lutar com Afonso VII no Alto Minho, Afonso Henriques promete ao imperador “fidelidade, segurança e auxílio contra os inimigos”. - 1139: Batalha de Ourique. Afonso Henriques vence cinco reis mouros. - 1140: Afonso Henriques começa a usar o título de Rei. - 1143: Provável Tratado de Zamora no qual estabelece a paz com o primo Afonso VII. Primeiro passo para a independência portuguesa. Afonso Henriques escreve ao Papa Inocêncio II e se declara - e a todos os descendentes - “censual” da Igreja de Roma. A palavra “censual” significa que Afonso Henriques é obrigado a prestar obediência apenas ao Papa. Na região que governa, portanto, nenhum outro poder é maior que o dele. - 1147: Afonso Henriques expulsa os mouros de Lisboa e várias outras cidades portuguesas. - 1169: Afonso Henriques é feito prisioneiro pelo rei de Leão, Fernando II. - 1179: A Igreja Católica reconhece, formalmente, a realeza de Afonso Henriques. - 1180: Final dos conflitos com Fernando II, de Leão, pela posse de terras na região da fronteira e costa da Andaluzia. - 1185: Afonso Henriques morre na cidade em que nasceu. Sua herança, além de imensa fortuna, é o Condado Portucalense, primeiro território europeu que estabelece sua identidade nacional.

“... não quero mais saber do lirismo que não é libertação.” (Manuel Bandeira, Poética)

Ninguém merece mais este título que o infante Afonso Henriques, filho de dona Teresa, bastarda do rei Afonso VI de Leão e Castela, e do conde Henrique de Borgonha. Pouca gente sabe. Mas, graças à esperteza política de Afonso Henriques, Portugal é a primeira nação européia a se estabelecer como Estado independente. Antes do ano 1200, Portugal já é Portugal. Com direito, inclusive, a língua própria: o galaico-português.
Gênio, estadista, raposa política, vitorioso, implacável, espertíssimo: Afonso constrói uma história rocambolesca. Tudo que pode manipular a seu favor, manipula sem escrúpulos. Inicia a trajetória de vitórias fundando um reino. Para tanto, manda mamãe para o espaço sem sequer dizer adeus. Naquele tempo, porém, ninguém cogita a possibilidade de Portugal ser conseqüência de um Complexo de Édipo mal resolvido. Até porque, Freud ainda não pensa em nascer.
O avô de Afonso Henriques destaca-se como um dos homens mais poderosos de sua época. Amigo pessoal de Santo Hugo - que não sabe que será santo, mas já constrói a Abadia de Cluny, o maior templo que a cristandade jamais erguera - , Afonso VI tira do bolso, ou dos cofres públicos, grande parte dos recursos que financiam o sonho de Hugo. Bem relacionado com os outros reis cristãos, influente, excelente jogo de cintura, Afonso VI, entre uma e outra doação a Cluny, consegue casar sua bastarda com um dos condes de Borgonha - família finíssima, não é assim, toda hora, que um Borgonha se mistura à gente mal nascida.
Mas Afonso VI embrulha a oferta para presente: Henrique leva Teresa e, de quebra, o Condado Portucalense, terras a oeste de Castela que, há tempos ensaia a gracinha de viver por conta própria. Afonso VI, sabendo das estrepolias portucalenses, resolve matar dois coelhos com uma cajadada só. Em 1092, reúne as duas unidades condais da região – ao norte e ao sul do rio Douro – e determina que o novo e único condado pertencerá à Teresa – e ao marido dela, claro. Urraca, a filha legítima, sentará no trono de Leão e Castela, como ensinam as regras da moral e dos bons costumes.
Mais do que bom e preocupado papai, Afonso VI tenta ampliar seu poder e garantir domínio sobre maior extensão de terras. Tiro pela culatra. Tão logo o rei de Leão e Castela mete o bedelho no Condado Portucalense, a nobreza local inicia forte movimento separatista.
Coitado de Henrique de Borgonha, estrepa-se nesta história. Além de gerar a genialidade de Afonso Henriques, pouco lucra com o casamento. Fica zanzando em Portucale, tentando ajudar ao filho. Mas o rebento é rebelde e dispensa-lhe os palpites. Dom Henrique, francês chiquérrimo, se aborrece. Assusta-o a idéia de passar para a posteridade qual simples reprodutor. Mas a culpa é do sogro. Afonso VI, ao engendrar a novela, comete um de seus poucos erros políticos: não leva em conta nem o bairrismo do Condado Portucalense, nem a possibilidade de alguém armar uma falseta.


“...um poder mais alto se alevanta...”
(Camões, Os Lusíadas)
Afonso Henriques, ele mesmo, sagra-se cavaleiro. Entretanto, o que está a acontecer no resto do mundo? Consulta a
Tábua Cronológica.








Arma – quem é avô de estadista, deve tomar precauções. Afonso Henriques tem 20 anos quando Afonso VI morre. Se famílias se estraçalham pela baixela de prata da vovó, imaginem quando o motivo é o poder de uma coroa. Desentendem-se todos. Urraca discute com o Bispo de Compostela, atrita-se com rei de Aragão, cospe desaforos para o conde da Galícia, faz e acontece. Acometida de olho-grande, síndroma que costuma atacar herdeiros menos favorecidos, Teresa desanda a arquitetar alianças desastrosas – quem sai aos seus, não degenera.
De repente, Teresa dá o passo fatal. Arquitetando anexar Portucale à Galícia, alia-se aos galegos, tradicionais rivais dos barões de Portucale.
É desconhecer o filho, menino que emite sinais de seu gênio – no bom e no mau sentido - aos 13 anos. Nesta idade, na cerimônia em que o sagram cavaleiro, na catedral de Zamora, Afonso Henriques manda às favas o bispo e ele mesmo sagra-se. Recusa a mediação divina. Igualzinho Napoleão, alguns séculos mais tarde – pena o infante não falar francês, língua dos sofisticados, nenhum compêndio de história esqueceria tal feito.
Dizem, não há provas documentais, que o avô fica orgulhosíssimo com a petulância do fedelho - é pena que tanto talento evapore em Portugal, comenta Afonso VI. Fofoca, naturalmente. Portugal e Espanha cultivam uma antipatia milenar, todo mundo sabe e não perde ocasião de jogar lenha na fogueira.
Enfim, com tal filho nas mãos, dona Teresa, além de se aliar aos galegos, aparece com outro conde debaixo de braço, contando uma história trôpega de “apoio político”. Arma-se o circo. Com 21 anos, Afonso Henriques cerca Guimarães e declara uma briga de gafieira: quem está fora, não entra; quem está dentro, não sai. Nem mamãe, suposta rainha do condado.
É bom que se diga: igual ao avô, o infante não dá ponto sem nó. Fareja que, com poucas chances na linha sucessória de Leão e Castela, precisa descobrir o próprio espaço. Quer o poder, seu lugar é no condado materno. Tudo aponta para o fato de que o infante apenas capitaliza o desagrado da nobreza portucalense. Desagrado que se acentua quando Teresa enfia os galegos no caldeirão. O esperto Afonso Henriques já andava observando que, além do anseio de se libertar de Castela, as cidades de Portucale identificam-se cultural e ideologicamente. Para ele, não parece tarefa difícil transformá-las em uma só força política. Teresa apenas fornece a justificativa para o infante virar a mesa.

“Eu tenho apenas duas mãos, E o sentimento do mundo...”
(Carlos Drummond de Andrade, Sentimento do mundo)

Contando assim, parece fácil. Não é, senão qualquer pessoa faria. Afonso Henriques tem enorme sensibilidade. Age na hora certa, com as pessoas certas, da maneira certa. Não falseia. Comporta-se como perfeito animal político do início ao fim de sua história. Faz a História, coloca o mundo nas mãos. Tolos são os que o cercam, incapazes de observar a genialidade do príncipe enquanto ele arma o bote. Os habitantes de Guimarães, liderados pela nobreza e pela burguesia, recebem o infante libertador de braços abertos. Existe uma carta documentando este apoio. Teresa ainda tenta combatê-lo. A batalha acontece em 1128, no campo de São Mamede, perto do castelo de Guimarães. Primeira vitória do infante. Ele mesmo se surpreende com a facilidade com que derrota o exército galego e expulsa a rainha e seu conde. Em documento, ditado a alguém de letras, declara: “Eu, o infante Afonso, filho do conde Henrique, livre já de toda a opressão,...., na posse pacífica de Coimbra e todas as cidades de Portugal...”

“...Se governar fosse fácil, não seriam necessários espíritos iluminados...”
(Bertold Brecht, Dificuldade de governar)







O infante custeia a construção da catedral de Braga. Entretanto, o que está a acontecer no resto do mundo? Consulta a
Tábua Cronológica.



Pronto, o Condado Portucalense começa a escorregar para dentro de seu bolso. Daí para frente, cabe a ele segurar a peteca e combater quem lhe atrapalhar os sonhos. Combate e vence. Quando não vence pela força, moedas de ouro resolvem a situação – ah, a corrupção, não é de hoje que nos persegue.
Os inimigos principais são os mouros, aboletados na maior parte do território português. Mas o primo Afonso VII e Fernando II, ambos de Castela, também levam umas cacetadas. Este último, prenderá Afonso Henriques em Badajoz e se espantará com a riqueza do rei português. De resgate, Afonso Henriques pagará quase duas toneladas e meia de ouro. Na maior facilidade e sob os delirantes aplausos dos conterrâneos que não queriam perdê-lo de jeito nenhum.
Para alcançar tal prestígio, Afonso Henriques sua. Passa a vida combatendo e costurando acordos políticos. O primeiro, com a Igreja Católica, pedra angular do qualquer poder durante a baixa Idade Média. Quem não recebe a benção episcopal que trate de procurar novo emprego. Logo após a vitória de São Mamede, Afonso Henriques estabelece suas relações com a Igreja: cede em tudo. Sabe onde pisa, os clérigos têm força demais para serem contrariados.
Em troca de apoio amplo, geral e irrestrito, o arcebispo de Braga recebe a garantia de seus privilégios: direito de cunhar moedas e autoridade absoluta sobre a cidade. Não satisfeito, o infante custeia a construção da catedral de Braga, abarrota os piedosos cofres, reconhece a autoridade divina sobre a sua e prestigia os eventos da fé. Espanto: os arcebispos de Braga cumprem sua parte. Durante os quase 60 anos de reinado, não abandonam Afonso Henriques. Uma relação perfeita, se casamentos transcorressem assim, advogados de família morreriam de fome.
A raia miúda conventual colabora da melhor maneira possível. Em textos da época, monges do Mosteiro de Santa Cruz, em Coimbra, não economizam elogios a Afonso Henriques: “prudente, sábio, inteligente belo, gigante, leão rugidor” – quase uma comissão de frente. Depois da batalha de Ourique, então, os frades passam a delirar. Na opinião deles, Afonso Henriques é o “eleito de Deus para provar a autonomia de Portugal e dos portugueses”. Antes da Batalha de Ourique, um divisor de águas na vida de Afonso Henriques e na História lusitana, o infante contorna outros problemas. O primeiro, mostra ao clã castelhano que a conversa mudaria.

“Chegado tinha o prazo prometido, Em que o rei castelhano já aguardava Que o príncipe, a seu mando sometido, Lhe desse a obediência que esperava...”
(Camões, Os Lusíadas, canto terceiro)



Em 1135, sepultadas as controvérsias sobre a sucessão de Afonso VI, o filho de dona Urraca sobe ao trono com o título de Afonso VII. A cerimônia na catedral de Leão é apoteótica, o novo rei exibe luxo excessivo. Da família, só Afonso Henriques não comparece. A intenção parece clara: mostrar, de uma vez por todas, que o Condado Portucalense não presta vassalagem ao soberano de Leão e Castela e que Afonso Henriques considera-se tão rei quanto o primo recém-coroado. Afonso VII retalia a desfeita e os dois trocam sopapos. Em 1137, porém, assinam a Paz de Tui, onde Afonso Henriques promete a prestar a Afonso VII “fidelidade, segurança e auxílio contra os inimigos”. Não existem documentos claros sobre este período mas, provavelmente, nosso infante levou uma corrida. Não corresponde à personalidade dele assinar documentos humilhantes. A sorte é que desrespeita o compromisso – ou não seria Afonso Henriques. Em 1143, o papa Inocêncio II precisa enviar um cardeal para apaziguar os primos. Porém, antes, acontece Ourique. Milagre, juram alguns. Tramóia de Afonso Henriques, aponta a lógica. Afinal, convenhamos, Jesus Cristo não flana por aí, batendo papo com infantes, na maior naturalidade.
“...Cinco escudos azuis esclarecidos, em sinal destes cinco reis vencidos...”
(Camões, Os lusíadas, canto terceiro)
D. Afonso Henriques e a batalha de Ourique. Entretanto, o que está a acontecer no resto do mundo? Consulta a
Tábua Cronológica.


















Tudo sobre Ourique são conjeturas. Mas a história é tão importante que marca o imaginário português, permanece no brasão do país - cinco escudos, cinco quinas, cada qual com cinco bolas representando os cinco reis mouros degolados na batalha – e, finalmente, transforma Afonso Henriques em rei de fato e de direito. Até hoje, historiadores portugueses discutem o episódio.
Alexandre Herculano encarrega-se de tornar a batalha ainda mais célebre ao afirmar que “Ourique não passa de uma lenda”. Deus nos acuda, Portugal vem abaixo. Acusam-no de herege – é bom lembrar que último herege lusitano tinha ido parar na fogueira apenas um século antes, tempo historicamente insignificante - de anti-clerical, de ateu, de agnóstico, de... Bem, deixa para lá. Se gritam algo pior, a memória não registra.
Historiadores contemporâneos, entre eles José Hermano Saraiva, tendem a colocar Ourique no devido lugar. De concreto, sabe-se que ocorre uma batalha no dia 25 de julho de 1139, que o exército mouro é numericamente superior e que a vitória cabe a Afonso Henriques. Desconfia-se, também, que Afonso VII, naquela altura sitiando Aurélia, cidade moura de enorme importância estratégica, ajuda a meter o primo na enrascada. Ao receber a notícia que o infante pratica uma razzia – tipo de combate usado pelos portugueses, que gostam de se infiltrar em território inimigo, surpreendê-los, destruí-los e fugir correndo –, Afonso VII mexe seus pauzinhos, desviando o exército islâmico que marchava em socorro à Aurélia, para destruir o infante. Pode ser, a participação de Afonso VII não passa de mais uma hipótese.
Nem o local da batalha é preciso. A cidade de Ourique fica tão ao sul de Lisboa, tão no interior dos territórios mouros, que parece impossível o infante ter se arriscado tanto. No entanto, há registros de outras razzias ousadas. Por outro lado, no início da Idade Média, chamava-se de Ourique o Baixo-Alentejo. Lenda e História não decifram estes mistérios.
A versão popular da batalha de Ourique conta que Afonso Henriques combate imenso exército islâmico, mata cinco reis mouros e coloca o resto da multidão para correr. Tudo em um dia. Especial favor de Cristo Nosso Senhor que, na véspera, aparece ao infante com quem conversa amigavelmente. Apenas Afonso Henriques vê Cristo - que, aliás, surge escoltado de anjos – e apenas Afonso Henriques ouve-o garantir a próxima e espetacular vitória portuguesa.
O moral da soldadesca alcança as nuvens quando eles sabem quem lhes fizera uma visitinha. Além do mais, 25 de julho é dedicado a Santiago, o mata-mouros, santo que jamais abandona cristãos em perigo. Especialista em degolas, Santiago trabalha com eficiência invejável – aparentemente, é o primeiro ser do planeta a conhecer o lugar exato das carótidas, não perde uma. Hoje, parece, aposentou-se. Como se vê, tudo colabora para o sucesso do infante.
Batalha vencida, povo em delírio, igreja desvanecida. O infante passa a se assinar “rei dos portugueses”. Neste momento, define-se a identidade lusa. Afinal, Ourique estabelece o importante diferencial: em que outro lugar o rei conversa, ao vivo e em cores, com as hostes celestiais?
Em 1143, quando o Cardeal Guido de Vico, emissário do papa, reúne o infante e Afonso VII em Zamora, território de Leão, para tentar convencê-los que a animosidade entre ambos favorece aos infiéis, Afonso Henriques joga outra cartada genial. Alegando o milagre de Ourique, escreve a Inocêncio II, reclamando para si e seus descendentes, o status de “censual”. Ou seja, dependente apenas de Roma. Dentro de seu território manda ele e só ele – estamos conversados.
O Vaticano custa a responder. Na verdade, exatos 36 anos. E só responde depois que Afonso Henriques acelera o processo com uma esmolinha de mil moedas de ouro. Quando, em 1179, a Igreja de Roma, finalmente, reconhece a realeza de Afonso Henriques, o reconhecimento já não tem importância. A independência se consumara, Portugal afirmara sua soberania e o infante encerrava a vida como rei de primeira grandeza.
Em Zamora, do encontro entre os primos e o cardeal, Afonso Henriques colhe um lucro imediato. Afonso VII tira o cavalinho da chuva e entende que o infante português jamais lhe prestará vassalagem. Por conta própria, começa a tratá-lo de igual para igual.
Engana-se quem pensa que a vida de Afonso Henriques resume-se a trançar fofocas políticas, fazendo e desfazendo aliados. O homem parece uma fera. Combate ao lado dos soldados, comportando-se como igual, sem frescuras de hierarquia. Sua tropa mais que o respeita: venera-o . Obedece qualquer ordem.

“... sangue seco nas roupas, olhar duro, na roupa o crime escrito...”
(Carlos Drummond de Andrade, Os assassinos)

Com a desculpa de empurrar infiéis de volta aos locais de origem, Afonso Henriques amplia o território português: Lisboa, Santarém, Almada, Óbidos, Palmela, Sesimbra. Combate após combate, destruindo mouros como quem destrói ratos, Afonso Henriques constrói seu reino. Na reconquista, a política é de terra arrasada: matar quem se movia, queimar o resto. Quase um milênio antes de os americanos levarem uma corrida dos subnutridos guerrilheiros vietcongs, Afonso Henriques adota táticas de guerrilha. Comandando um exército pequeno, ele entende que sua vantagem mora no elemento surpresa. Os generais da época pedem os sais com tamanha ousadia - como se, para morrer, fosse realmente necessário seguir um figurino.
Nosso rei apronta novidades. Quando prevê combates longos, contrata mercenários. Geralmente cruzados, a caminho da Terra Santa, que aproveitam a escala em Portugal para degolar islâmicos e recolher o produto do saque – promessa do rei. O cerco de Lisboa, em 1147, segue este modelito. Entre portugueses e cruzados ávidos por lucro fácil, Afonso Henriques reúne centenas de milhares de homens e cerca de 150 navios.
A reconquista de Lisboa é um triste e belo episódio da História portuguesa. Afonso Henriques exagera na violência. Redime-se, mais tarde, com a Carta de segurança de 1170 que proibirá cristãos e judeus de maltratar os mouros da região de Lisboa. Definitivamente, El Rei aprecia grandes e inesperados gestos.
Sorrateiro, costuma agir por baixo dos panos, pré-estréia do jeito luso-brasileiro de ser. O bandoleiro Geraldo Sem Pavor, que saracoteia desenvolto em terras de Castela, provavelmente trabalha para Afonso Henriques. Se o infante não pode invadir propriedade alheia, um preposto oficioso pode. Não há como provar. Mas os cavaleiros de Geraldo Sem Pavor pertencem ao Conselho de Coimbra, é difícil imaginar tais cidadãos combatendo sem aprovação real.
O infante que pretende ser rei, vira um mito. É impossível separar verdade e lenda na biografia de Afonso Henriques. Ele antecede seu tempo, revela-se um gênio de extraordinária visão política e indiscutível coragem moral. Dele, restam poucos registros escritos pelos monges de Santa Cruz - até porque, além dos monges, ninguém mais sabe escrever, nem Afonso Henriques.

“...Sapatos bordados a ouro, Esmeraldas e rubis, Ametistas para os dedos, vestidos de diamantes, Escravas para servi-la...”
(Jorge Amado, Alegre Menina)

Os relatos da época – descontados os elogios de praxe - delineiam um perfil justo, generoso e irreverente. Retratam o caráter corajoso, sujeito a crises de cólera, capaz de atos de violência e de reconhecer seus erros. Elogiam a frugalidade à mesa e ressaltam a tendência conquistadora. Não apenas de poder e terras. De mulheres, também. Ou principalmente. Casado com a discreta Mafalda de Sabóia - com quem tem sete filhos, entre eles, o herdeiro Sancho –, Afonso Henriques abençoa quatro bastardos. Um documento de 1184, descortina o inesperado pai carinhoso. Quando uma de suas filhas legítimas casa com o conde de Flandres, Afonso Henriques não titubeia. Para alegrar a noiva, enche vários navios com o que existe de mais fino. As naus saem do porto de Lisboa abarrotadas de vestidos bordado a ouro, jóias preciosas, sedas, mais ouro, mais jóias, tudo que pudesse alegrar a menina alegre, filha de pai poderoso.

“Que destino é o meu senão o de assistir o meu destino...”
(Vinicius de Moraes, A vida vivida)
O testamento de Afonso Henriques, primeiro rei do primeiro país europeu a adquirir consciência de nacionalidade, revela que, até na morte, ele se comporta como estadista. Sua imensa fortuna, amealhada em mais de meio século de guerras e saques, confunde-se com o próprio tesouro português. O rei a destina ao fortalecimento da nação. Por ordem dele, centenas de milhares de maravedis são entregues à defesa - El Rei pressente que os mouros preparam um contra-ataque. Outra centena de milhares constróem hospitais e sustentam ordens religiosas e militares. Os mais pobres recebem seu quinhão. Erguem-se igrejas e catedrais. Conventos acolhem doações e sustentam-se anos.
Ao herdeiro, Sancho I, Afonso Henriques deixa a única recomendação geopolítica: a construção de uma ponte entre o norte e o sul do país para não se perder a unificação que ele custara fazer e manter. Pena que não existam registros se Sancho obedeceu, ou não, às ordens paternas.
Afonso Henriques, o pai da pátria portuguesa, morre no dia 6 de dezembro de 1185, em Coimbra, mesma cidade onde nasceu. Seu corpo é enterrado no Mosteiro de Santa Cruz.

Hino Português



Antecedentes históricos do Hino Nacional

Só a partir do século XIX os povos da Europa criaram o uso de cantar os hinos, quando um movimento de opinião levou a que cada estado estabelecesse uma composição, com letra e música que fosse representativa e oficial. Até então os povos e os exércitos conheciam apenas os cantos e os toques guerreiros próprios de cada corpo e as canções relativas aos acontecimentos dignos de memória. Durante a monarquia, o ideário da Nação Portuguesa estava consubstanciado no poder do Rei. Não havia a noção de um hino nacional, e por isso as peças musicais com carácter público ou oficial identificavam-se com o monarca reinante. Neste contexto, ainda em 1826, em Portugal era considerado como hino oficial o "Hymno Patriótico", da autoria de Marcos Portugal. Este hino inspirava-se na parte final da Cantata "La Speranza o sia l`Augurio Felice", composta e oferecida pelo autor ao Príncipe Regente D. João quando este estava retirado com a Corte no Brasil, e que foi representada no Teatro de S. Carlos em Lisboa, a 13 de Maio de 1809 para celebrar o seu aniversário natalício. A poesia do "Hynmno Patriótico" teve diferentes versões face às circunstâncias e aos acontecimentos da época, tornando-se naturalmente generalizada e nacional pelo agrado da sua expressão marcial, que estimulava os ânimos aos portugueses, convidando-os à continuação de acções heróicas. Com o regresso do Rei ao País, em 1821, o mesmo autor dedicou-lhe um poema que, sendo cantado com a musica do hino, rapidamente se divulgou e passou a ser entoado solenemente. Entretanto, na sequência da revolução de 1820, foi aprovada em 22 de Setembro de 1822 a primeira Constituição Liberal Portuguesa, que foi jurada por D. João VI. D. Pedro, então Príncipe Regente no Brasil, compôs o "Hymno Imperial e Constitucional", dedicado à Constituição. Após a morte do Rei, e com a subida de D. Pedro IV ao trono, este outorgou aos portugueses uma carta Constitucional. O hino de sua autoria generalizou-se com a denominação oficial como "Hymno nacional", e por isso obrigatório em todas as solenidades públicas, a partir de Maio de 1834. Com a música do "Hymno da Carta" compuseram-se variadas obras de natureza popular (modas) ou dedicadas a acontecimentos e personalidades de relevo, identificando-se em pleno com a vida política e social dos últimos setenta anos da monarquia em Portugal. Nos finais do século XIX, "A Portuguesa", marcha vibrante e arrebatadora, de forte expressão patriótica, pela afirmação de independência que representa e pelo entusiasmo que desperta, torna-se, naturalmente e por mérito próprio, um consagrado símbolo nacional, na sua versão completa:
I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu Beija o solo teu jucundo
O oceano, a rugir d`amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre aterra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!

Porém, o Hino, que fora concebido para unir os portugueses em redor de um sentimento comum, pelo facto de ter sido cantado pelos revolucionários de 31 de Janeiro de 1891, foi desconsiderado pelos monárquicos e proibida a sua execução em actos oficiais e solenes. Quando da implantação da República em 1910 "A Portuguesa" aflora espontaneamente de novo à voz popular, tendo sido tocada e cantada nas ruas de Lisboa. A mesma Assembleia Constituinte de 19 de Junho de 1911, que aprovou a Bandeira Nacional, proclamou "A Portuguesa" como Hino Nacional. Era assim oficializada a composição de Alfredo Keil e Henrique Lopes de Mendonça que, numa feliz e extraordinária aliança de música e poesia, respectivamente, conseguira interpretar em 1890, com elevado sucesso, o sentimento patriótico de revolta contra o ultimato que a Inglaterra, em termos arrogantes e humilhantes, impusera a Portugal. Em 1956, constatando-se a existência de algumas variantes do Hino, não só na linha melódica, como até nas instrumentações, especialmente para banda, o Governo nomeou uma comissão encarregada de estudar a versão oficial de "A Portuguesa", a qual elaborou uma proposta que, aprovada em Conselho de Ministros em 16 de Julho de 1957, é a que actualmente está em vigor. O Hino é executado oficialmente em cerimónias nacionais civis e militares onde é rendida homenagem à Pátria, à Bandeira Nacional ou ao Presidente da República. Também, quando se trata de saudar oficialmente em território nacional um chefe de Estado estrangeiro, a sua execução é obrigatória, depois de ouvido o hino do país representado.
Historia& Revisionismo

quarta-feira, maio 24, 2006

Sim Sr.Ministro,porque não?

Retirado do blog:
O ministro da Agricultura e Pescas, Jaime Silva, manifestou hoje em Bruxelas o seu agrado com o acordo de pescas celebrado entre União Europeia e Marrocos«O número de licenças é inferior (ao anterior acordo[Portugal tinha 30 licenças no acordo anterior: neste, desce para apenas 14]), mas é interessante para determinadas zonas costeiras, nomeadamente ao sul de Lisboa»Mas com absoluta certeza, Sr. Ministro! Porque o não disse logo? Como não em terá ocorrido antes?Mas é óbvio que é tremendamente vantajoso para Portugal perder mais de metade das suas licenças de pesca em águas territoriais marroquinas só porque a UE assim quis - porque, como disse e muito bem, esse acordo já limita as águas territoriais a Sul de Lisboa.E eu que cheguei a julgar que Vª Exª era um pulha safardana que tinha hipotecado a vida a centos de pescadores com uma negociação ruinosa!... E eu que tive a veleidade de supor que o meu caríssimo amigo era um capacho dos bosses de Bruxelas, a encolher-se muito encolhidinho em lhe tendo sido dito que devia aceitar (mais) esta ignomínia e calar-se muito caladinho! Eu que pensei (veja como sou idiota) que este acordo era mau!Mas está claro que não é mau!!! Há-de haver desempregados, barcos abatidos, uma dependência atroz do pescado estrangeiro - mas, que diabo, sempre ficam definidas as águas territoriais a sul de Lisboa!Sr. Ministro das Pescas, Vª Exª é um benemérito. Acho até que é demasiado bom para Portugal - eh pá, imigre. Por favor.
Para o nosso bem.

Agressão a três policias

No bairro da Amadora,um individuo agrediu e ofendeu três agentes da policia.
Este individuo,que se dá pelo nome de "monstro",já tem inumeras queixas devido a agressões,desta vez as suas vitimas foram policias,e logo três.
Os senhores agentes deslocaram-se ao local para efectuar o reboque de uma viatura(segundo li num jornal) e este "monstro",ofendeu os agentes,a primeira vitima saiu da viatura para falar com o sujeito,mas não teve tempo foi logo agredido,assim como o seu colega que fora em seu auxilio,e um terceiro que correu para auxiliar os outros colegas,entre pontapés,joelhadas,cabeçadas,o individuio irá a tribunal,será que vai condenado?
Ou será que alegará insanidade momentanea?
Mas,é interessante,e se fosse ao contrário?
Se os três policias tivessem agredido um individuo?A noticia seia manchete de todos os jornais e canais de televisão,seriam(os policias)acusados de excesso de violência e de abuso de poder.
Vamos ver como este filme acaba,mas já calculo como acaba...O senhor agressor saí em liberdade para continuar a sua vida calmamente e os policias,terão que recuperar das mazelas,e não se aproximarem desse bairro,com o risco de levarem outra sova!
THE END!

Halle Berry-Sente-se descriminada...coitada...

Este meu pequeno pensamento de hoje vem ao encontro de uma noticia que li hoje no Correio da Manhã,a actriz de cinema Halle Berry,diz-se descriminada por ser negra.
Quem a descriminou,por acaso ela não foi a primeira mulher de côr a ganhar um óscar?Apesar,eu penso que as outras candidatas melhores,mas,não a acho grande actriz,não é por ser negra,apenas,não a acho verossimel,no meu pensar,tem-se de viver a personagem e elea não o faz.
E agora ela vem dizer que ainda há racismo?Por favor,já chega fe lamechices,descriminação?Onde se até um filme de dois cowboys larilas já se fez?
Existe,sim falta de pudor,falta de respeito,mas isto já são outros quinhentos.
Esta menina quando fez as filmagens do filme X-men3,exigiu que tivesse mais protagonismo,e quiz que a sua personagem(Storm)voasse,mas a menina enjoou,(que pena,não se ter vomitado toda).
Ela é muito irritante.Peço desculpa se ofendo algum fã,mas não lhe acho piada.
Ela poderia era tirar um curso de representação e deixar-se de fazer-se de coitada,faça algo pela vida.
Há pessoas que se queixam de barriga cheia...
Adeus,até uma próxima e sem queixinhas!!!!

sexta-feira, maio 19, 2006

Medo do lobo mau...

A impressa tem dado tanto enfase à participação dos skins no mundial,mas porquê?Do que tem medo afinal?
Eu conheço alguns e não são propriamente a personifacação do mal,são pessoas que optaram por uma via diferente,defendem a sua pátria,a sua raça,a sua nação,acima de tudo.
O que os faz de parecerem tão maus?a falta de cabelo?Ou a forte personalidade que representam?
Ou será por cada vez mais existir uma maior aderência a este movimento?
Não há que temer,pois eles não se metem com nimguem as pessoas é que não aceitam e não sabem lidar com a diferença,não sou skin,sou nacionalista,mas se os skins defendem a pátria,a nossa nação tal como eu,então são meus irmãos e camaradas,e merecem o meu respeito.
Sou contra a violência,só deve ser usada em ultimo recurso,se não for possivel evitar um confronto,de resto sou a favor do dialogo,pois a conversar é que a gente se entende.
Não vejo a polemica de eles participarem no mundial,são portugueses como os outros,pagam impostos como todos e teem todo o direito de apoiar a nossa selecção,os jornalistas com tanta publicidade só leva ao aumento da adesão ao movimento,é a chamada publicidade gratuita.Acreditem é um favor que fazem.
O tempo que perdem a difamar,este grupo de pessoas que apenas tentam lutar para melhorar o que está de errado no nosso país virem as suas atenções para os corruptos,do nosso país,e tentem ver onde está overdadeiro tumor da sociedade,que não é nos skins nem nos nacionalista,é melhor abrirem os olhos.
Estas conversas só me lembram a velha historia do capuchinho vermelho, e dos três porquinhos,quem tem medo do lobo mau...lobo mau...
Por vezes o verdadeiro lobo está disfarçado em pele de cordeiro.
Bem haja a todos os nacionalistas e a todos os skinheads.
Um abraço!

quinta-feira, maio 18, 2006

Chega de regabofe...

PROTESTO NOS DIAS 22 E 23 DE MAIO
RECEBI HOJE ESTE E-MAIL NO MEIO DO MEU CORREIO, FOI-ME ENVIADO POR UM AMIGO QUE, EMBORA NÃO SEJA UM ACTIVISTA, É MAIS UM DOS MILHARES DE PORTUGUESES FARTO DO REGABOFE QUE LEVAM OS NOSSOS (DES)GOVERNANTES.
ACHO QUE DEVE SER LIDO E ...DIVULGADO.
FAÇAM-NO CIRCULAR !!!(IN corserpentis88.blogspot.com)


Todos os que poderem aderir força Portugal conta com o portugueses!
NOVO LUTO NACIONALseremos de início dez, depois cem… mil… um milhão.....vista algo de cor preta...pendure algo desta cor na janela de sua casa... vamos conseguir!...nos DIAS 22 e 23 Maio ( 2 dias)TODOS DE LUTOCONTRA A VERGONHA!
Sabemos que sair às ruas é complicado devido aos compromissos diários, entãoestamos propondo que nos dias 22 e 23 de Maio todos ao saírem de casa vistam camisas/blusas pretas, e se você não tem, amarre um lenço preto no pescoço ou braçoMELHOR AINDA:
Pendure um pano preto na sua janela em sinal de luto pela morte da dignidade dos políticos.Isto vai ser um sinal de repúdio à palhaçada que virou a política.
DEMONSTRE sua indignação em todos as cidades !
Não tenha vergonha de participar!
Devemos ter vergonha de assistir à bandalheira de boca fechada e mãos atadas como um povo ignorante que não sabe como protestar!Envie este texto ao maior número de pessoas.Veja, analise e proteste !Mais um roubo aos portugueses! Leiam até ao fim e divulguem.Isto não pode continuar!!!
Lista de Aposentados no ano de 2005 (Janeiro a Novembro)com pensões de luxo (mas em 2006 a lista continua imparável!): pode ser consultado em: http://www.cga.pt/publicacoes.asp?O=3
JaneiroMinistério da Justiça€5380.20
Juiz Desembargador Conselho Superior MagistraturaMarçoMinistério da Justiça€7148.12
Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República€5380.20
Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5484.41
Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5498.55
Juiz Desembargador Conselho Superior MagistraturaEmpresas Públicas e Sociedades Anónimas€6082.48
Jurista 5 CTT Correios Portugal SAAbrilMinistério da Justiça€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5498.55
Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5338.40 Procurador-geral Adjunta Procuradoria-Geral RepúblicaAntigos Subscritores€6193.34
Professor Auxiliar ConvidadoMaioMinistério da Justiça€5663.51
Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura€5498.55
Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral República€5460.37
Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5663.51
Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura€5338.40
Procuradora - Geral Adjunta da Procuradoria - Geral República€5663.51
Juiz Conselheiro Conselho Superior MagistraturaJunhoMinistério da Justiça€5663.51
Juiz Conselheiro Supremo Tribunal Administrativo€5498.55
Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5498.55
Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5663.51
Juiz Conselheiro Conselho Superior MagistraturaJulhoMinistério da Justiça€5182.91
Juiz Direito Conselho Superior Magistratura€5182.91
Procurador República Procuradoria-Geral República€5307.63
Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral RepúblicaAgostoMinistério da Justiça€5173.46
Conservador Direcção Geral Registos Notariado€5173.46
Conservadora Direcção Geral Registos Notariado€5173.46
Conservador Direcção Geral Registos Notariado€5173.46
Notário Direcção Geral Registos Notariado€5173.46
Conservador Direcção Geral Registos Notariado€5663.51
Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura€5663.51
Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura€5498.55
Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5043.12
Notária Direcção Geral Registos Notariado€5173.46
Conservador 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado€5498.55
Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5498.55
Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5027.65 Conservador Direcção Geral Registos Notariado€5663.51
Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura€5498.55
Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5173.46 Conservador Direcção Geral Registos Notariado€5498.55
Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5173.46
Notário Direcção Geral Registos Notariado€5498.55 J
uiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5498.55
Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5159.57 Conservador Direcção Geral Registos Notariado€5173.46
Notária Direcção Geral Registos Notariado€5173.46
Ajudante Principal Direcção Geral Registos Notariado€5498.55
Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€ 5173.46
Notário 1ª Classe Direcção Geral Registos Notariado€5173.46
Notária Direcção Geral Registos NotariadoSetembroMinistério dos Negócios Estrangeiros€7284.78
Vice-Cônsul Principal Secretaria-Geral (Quadro Externo)€6758.68
Vice-Cônsul mdash; Secretaria-Geral (Quadro Externo)Ministério da Justiça€5663.51 Juiz Conselheiro mdash; Conselho Superior Magistratura€5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior Magistratura€5498.55 Juiz Desembargador mdash; Conselho Superior MagistraturaMinistério da Educação€5103.95 Presidente Conselho Nacional EducaçãoOutubroMinistério da Justiça€5498.55 Procurador-Geral Adjunto Procuradoria-Geral RepúblicaNovembroMinistério dos Negócios Estrangeiros€7327.27 Técnica Especialista Secretaria-Geral (Quadro Externo)Tribunal de Contas€5663.51 PresidenteMinistério da Justiça€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5663.51 Juiz Conselheiro Conselho Superior Magistratura€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior Magistratura€5498.55 Juiz Desembargador Conselho Superior MagistraturaMinistério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior€5015.16 Professor Coordenador Inst Superior Engenharia LisboaBoas Vidas!!! Mas nem tudo vai mal nesta nossa República (Pelo menos para alguns)Com as eleições legislativas de 20/Fevereiro, metade dos 230 deputados não foram reeleitos. Os que saíram regressaram às suas anteriores actividades. Sem, contudo saírem tristes ou cabisbaixos. Quando terminam as funções, os deputados e governantes têm o direito, por Lei (feita e aprovada por eles) a um subsídio que dizem de reintegração:- um mês de salário (3.449 euros) por cada seis meses de Assembleia ou governo.Desta maneira um deputado que tenha desempenhado as suas funções durante uma Legislatura recebe seis salários (20.694 euros). Se o tiver sido durante 10 anos, recebe vinte salários ( 68.980 euros).Feitas as contas aos deputados que saíram, o Erário Público desembolsou mais de2.500.000 euros.No entanto, há ainda aqueles que têm direito a subvenções vitalícias ou pensões dereforma ( mesmo que não tenham 60 anos). Estas são atribuídas aos titulares decargos políticos com mais de 12 anos.Entre os ilustres reformados do Parlamento encontramos figuras como:
Almeida Santos.......................... 4.400, euros;
Medeiros Ferreira....................... 2.800, euros;
Manuela Aguiar.......................... 2.800, euros;
Pedro Roseta............................ .2.800, euros;
Helena Roseta........................... 2.800, euros;Narana Coissoró……………….. 2.800, euros;
Álvaro Barreto............................ 3.500, euros;
Vieira de Castro......................... 2.800, euros;
Leonor Beleza………………….. 2.200, euros;
Isabel Castro............................. 2.200, euros;
José Leitão................................ 2.400, euros;
Artur Penedos............................ 1.800, euros;
Bagão Félix................................ 1.800, euros.
Quanto aos ilustres reintegrados, encontramos, por exemplo, os seguintes ex-deputados:
Luís Filipe Pereira . 26.890, euros / 9 anos de serviço;
Paulo Pedroso ........48.000, euros / 7 anos e meio de serviço
David Justino ..........38.000, euros / 5 anos e meio de serviço;
Mª Carmo Romão ... 62.000, euros / 9 anos de serviço;
Luís Nobre Guedes . 62.000, euros / 9 anos e meio de serviço.
A maioria dos outros deputados que não regressaram estiveram lá somentena última legislatura, isto é, 3 anos, foi o suficiente para terem recebido cercade 20.000, euros cada .
É ESTA A CLASSE POLÍTICA QUE TEM A LATA DE PEDIR SACRIFÍCIOS AOS PORTUGUESES PARA DEBELAR A CRISE!...MAS... HÁ MAIS !!!Apesar de ter apenas 50 anos de idade e de gozar de plena saúde, o socialista Vasco Franco, número dois do PS na Câmara de Lisboa durante as presidências de Jorge Sampaio e de João Soares, está já reformado. A pensão mensal que lhe foi atribuída ascende a 3.035 euros (608 contos), um valor bastante acima do seu vencimento como vereador.A generosidade estatal decorre da categoria com que foi aposentado – técnicosuperior de 1ª classe, segundo o «Diário da República» - apesar de as suashabilitações literárias se ficarem pelo antigo Curso Geral do Comércio, equivalente ao actual 9º ano de escolaridade.A contagem do tempo de serviço de Vasco Franco é outro privilégio raro, num país que pondera elevar a idade de reforma para os 68 anos, para evitar a ruptura da Segurança Social.O dirigente socialista entrou para os quadros do Ministério da Administração Interna em 1972, e dos 30 anos passados só ali cumpriu sete de dedicação exclusiva; três foram para o serviço militar e os restantes 20 na vereação da Câmara de Lisboa, doze dos quais a tempo inteiro. Vasco Franco diz que é tudo legal e que a lei o autoriza a contar a dobrar 10 dos 12 anos como vereador a tempo inteiro.Triplicar o salário. Já depois de ter entregue o pedido de reforma, Vasco Franco foi convidado para administrador da Sanest, com um ordenado líquido de 4000 euros mensais (800 contos). Trata-se de uma sociedade de capitais públicos, comparticipada pelas Câmaras da Amadora, Cascais, Oeiras e Sintra e pela empresa Águas de Portugal, que gere o sistema de saneamento da Costa do Estoril. O convite partiu do reeleito presidente da Câmara da Amadora, Joaquim Raposo, cuja mulher é secretária de Vasco Franco na Câmara de Lisboa. O contrato, iniciado em Abril, vigora por um período de 18 meses.A acumulação de vencimentos foi autorizada pelo Governo mas, nos termos do acordo, o salário de administrador é reduzido em 50% - para 2000 euros - a partir de Julho, mês em que se inicia a reforma, disse ao EXPRESSO Vasco Franco.Não se ficam, no entanto, por aqui os contributos da fazenda pública para o bolo salarial do dirigente socialista reformado. A somar aos mais de 5000 euros da reforma e do lugar de administrador, Vasco Franco recebe ainda mais 900 euros de outra reforma, por ter sido ferido em combate (!?) em Moçambique já depois do 25 de Abril (????????), e cerca de 250 euros em senhas de presença pela actuação como vereador sem pelouro.Contas feitas, o novo reformado triplicou o salário que auferia no activo, ganhando agora mais de 1200 contos limpos. Além de carro, motorista, secretária, assessores e telemóvel.É BOM QUE TODOS SAIBAM COMO SE GOVERNA QUEM NOS GOVERNA.MAS HÁ MUITO MAIS...Vamos dar um basta e reagir como gente grande dizendo um grandeBASTA!Não se esqueça:dias 21 + 22 de Maio BLUSA / CAMISA PRETA E PANO PRETO NA JANELA (…e divulgue este e-mail)

quarta-feira, maio 17, 2006

Vem aí o Mundial

Depois de alguns dias de descanso,e um pouco mais calma após ter visto o blog de um conhecido apagado,venho falar de uma coisa boa,o Mundial,está aí ás nossas portas,será uma altura para torcermos pela nossa selecção e que seja a melhor,não vai ser fácil,mas enfim...
É pena que só nestas alturas é que muitos aparecem a defenderem a sua pátria,e as cores da sua bandeira,e em outras alturas?
Eu penso que muitos só são portugueses quando há jogos de futebol.Onde estam este portugueses quando são precissos devender o seu país destes invasores nojentos,que estão a dominar o nosso país?
Todos se dizem portugueses mas quando algumas vozes se levantam mais alto e defendem mais ferverosamente o seu país são logo intitulados,de fascistas,entre outros nomes nada agradavéis.
Eu sou portuguesa todos os dias do ano e não só de quatro em quatro anos.
Devemos lembrar que Portugal,é a nossa pátria todos os dias,que nascemos nela,crescemos(fora alguns que por circunstancias maiores emigraram em crianças,mas são portugueses na mesma)e que morreremos nela,não o somo só quando há mundiais ou jogos europeus.
Defender sempre a sua bandeira e de preferência por um Portugal mais limpo e puro destas escúria que nos envergonha.
FORÇA PORTUGAL!!!

sexta-feira, maio 12, 2006

Brasileiros?Não Obrigado...

Colonotas brasileiros em Portugal,não obrigado!
É inadmissivel com a crise que estamos a passar no nosso país,o governo chamar brasileiros para povoar as nossa cidades desertificadas,ainda mais por brasileiros´,não acham que estão cá poucos?
Nós temos cá portugueses se o governo oferecesse o que oferece a estes estrangeiros da treta iriamos para lá.
Infelizmente o meu horario de trabalho não permite comparecer na manifestação,mas teem o meu total apoio.
Correr com esses invasores já!!!
Força irmãos nacionalistas!!!

Raiva e tristeza...

Foi com grande tristeza e raiva que ao tentar aceder ao blog da ordem negra deparei-me que tinha sido apagado,estes porcos que não gostamde ouvir as verdades apagaram o blog deste nacionalista,homem honrado que defende a sua nação.
Em vez de perseguirem quem se orgulha do seu país e apresenta soluções para resolverem os nossos problemas,deviam importunar quem nada faz,esse pretos da merda, e esse judeuzinhos da caca.
Deixem-nos fazer o melhor pela nossa nação já que a quem competia nada faz.
Não é por acabar com o blog dele que lhe quebram as pernas,a luta continua,pode-se perdewr uma batalha mas a guerra ainda agora começou...
Não esperam pela demora...

quarta-feira, maio 03, 2006

Extrema-direita contra trabalho de imigrantes

"O PNR reuniu no passado dia 1 de Maio,dia do trabalhador,reuniu creca de 70 manifestantes nas Caldas da Rainha,para reclamarem devido à contratação de imigrantes para trabalhar em Portugal,apelando ao 1ºde Maio-trabalho nacional:
Os nacionalistas renovadores empunhavam um cartaz onde se lia"TRABALHO NACIONAL-PRIORIDADE NACIONALISTA" e bandeiras negras.
Nas t-shirt's ostentavam a frase"A COISA ESTÁ PRETA".
Estamos de luto no dia do trabalhador porque Portugal vai-se afundadndo numa cada vez maior perda de identidade e apolitica de imigração existente serve os propositos de quem procura maximizar os lucros com a utilização de massas de imigrantes que vão chegando",disse José Pinto Coelho,líder do PNR,conotado com a extrema-direita.
O objectivo da manifestação foi mostrar que o nacionalismo está vivo e a crescer.Porque estão preocupados connosco que defendemos os portugueses e não se preocupam com os corruptos do sistema,como os gangs de africanos na Cova da Moura,referiu ainda José P. Coelho,que na manisfetação cumprimentou um homem de raça negra."
(in correio da manhã 2/5/2006)
Mais uma vez o PNR fica de louvar por dar a cara pelo nosso país,que através destas intrevenções os portugueses comecem a abrir os olhos e ver onde está o verdadeiro mal da nossa sociedade.

Hipocrisia

No dia 25 de Abril foi a comemoração de mais um ano da queda da ditadura em Portugal,uma grande festa se fez em todo o país,vários artigos foram escritos entre um deles que saiu na revista Visão falava na prisão do Tarrafal.
Um pequeno texto de uma investigadora revela-nos algo supreendente,irei transcrever esse texto,para verem a hipocrisia destes senhores que se dizem defensores da igualdade e liberdade.
"A autora,baseando-se em testemunhos de ex-presidiários do Tarrafal,considera existir da parte de alguns o mesmo pensamento racista do colonizador branco.
Os presos,sempre que se referiam aos cabo-verdianos ou aos guardas angolanos,faziam questão-de forma intencionalou não-de mostrar que eram diferentes...pertenciam a outra raça,apesar de condenarem as injustiças praticadas pelo regime e defenderem a igualdade e liberdade para os povos colonizados,
Os detidos(...)acabaram por mostrar julgar ser de uma raça superior,a europeia.O que significavaque ser antifascista não significava não ser racista."
(in Visão,nº686,pp.58 de 27/4 a 3/5/2006)
O que isto vem demonstrar é que o racismo e a descriminação sempre ligado aos grupos nacionalistas e de extrema-direita é uma aldrabice, visto que pessoas se diziam antifascistas teem um pensamento racista e por vezes são piores pois ocultam os seus ideias por detrás de uma democracia podre e fingida.
Nós nacionalistas temos coragem para dizermos o que pensamos e defendemos os nossos ideiais contra tudo e todos mesmo quando somos tidos como fascistas,skinheads,etc.
Estes senhores deviam se calar e parar de criticar quem é nacionalista e defende o seu país contra esses parasitas que teem invadido o nosso país depois de terem feito de tudo para nos correrem de lá, onde fizemos de tudo para serem povos civilizados e serem alguem.
esta verdadeira imagem dos heróis do 25 de Abril...

Acerca de mim

A vida por vezes não nos dá o que queremos mas temos de lutar para conseguir o que desejamos!!!!