Co-incineração
Ministério do Ambiente desmente Quercus
Carla Tomás
«Má fé» é como o Ministério classifca a atitude da Quercus sobre a co-incineração, que acusa o Governo de «não honrar compromissos».
Rui Duarte Silva
O ministro Nunes Correia não gostou das declarações dos ambientalistas sobre a co-incineração
quinta-feira , 17 AGO 06
Ministério do Ambiente desmente Quercus
Carla Tomás
«Má fé» é como o Ministério classifca a atitude da Quercus sobre a co-incineração, que acusa o Governo de «não honrar compromissos».
Rui Duarte Silva
O ministro Nunes Correia não gostou das declarações dos ambientalistas sobre a co-incineração
quinta-feira , 17 AGO 06
O MINISTÉRIO do Ambiente considera de «má fé» as acusações da Quercus e afirma, através de um comunicado, que «é manifestamente falso que qualquer iniciativa tomada ou a tomar quanto à co-incineração de resíduos industriais perigosos [RIP] seja feita em prejuízo dos Centros de Recuperação, Valorização e Eliminação de Resíduos Perigosos [CIRVER]». Também nega que a dispensade repetição da avaliação de impacte ambiental ponha em causa a opção pela regeneração de óleos e solventes ou o pré-tratamento dos RIP a co-incinerar e diz que os CIRVER verão expandida a sua viabilidade económica com as unidades de pré-tratamento.
A reacção tem por base um comunicado da associação ambientalista Quercus que acusou o Governo de «faltar ao prometido e querer acabar com os CIRVER e a reciclagem de óleos e solventes».
Os dois Centros, projectados para a Chamusca, aguardam pela licença ambiental e não estarão operacionais antes de meados de 2007. Por isso, o ministério da Rua do Século assume «a pressa em ver iniciar o tratamento de passivos ambientais localizados [as lamas de Sines] que à luz da legislação dos CIRVER não têm que ser neles tratados». E invoca o contencioso comunitário que levou Bruxelas a exigir a Portugal que «tome a breve trecho as medidas adequadas para o tratamento dos RIP».
A reacção tem por base um comunicado da associação ambientalista Quercus que acusou o Governo de «faltar ao prometido e querer acabar com os CIRVER e a reciclagem de óleos e solventes».
Os dois Centros, projectados para a Chamusca, aguardam pela licença ambiental e não estarão operacionais antes de meados de 2007. Por isso, o ministério da Rua do Século assume «a pressa em ver iniciar o tratamento de passivos ambientais localizados [as lamas de Sines] que à luz da legislação dos CIRVER não têm que ser neles tratados». E invoca o contencioso comunitário que levou Bruxelas a exigir a Portugal que «tome a breve trecho as medidas adequadas para o tratamento dos RIP».
(retirado do Expresso)