In Silencio - O que fazes profissionalmente?
Mario Machado - Sempre trabalhei na area da Segurança, fui porteiro de um bar de strip, de 2 discotecas muito conhecidas da Capital e actualmente sou segurança particular(Body Guard).
IS - Não te vou perguntar quando te iniciaste no nacionalismo ja que tu practicamente "criaste" o movimento nacionalista em portugal,como era no inicio?
MM - Não concordo com o "tu practicamente "criaste" o movimento nacionalista", porque quando me iniciei no mesmo em 1991, através da Frente Defesa Nacional, já muitos outros camaradas tinham dado tudo o que tinham ao nosso movimento e muitos deles de uma maneira muito nobre e altruista. Acho essa afirmação muito excessiva.Infelizmente, todos os projectos da decada de 90 foram-se desmoronando devido a conflitos internos, traidores, pessoas com perfis conflituosos, falta de camaradagem, sindromas de furherite, perseguição policial e encarceramentos.Felizmente esses cancros que existiam no movimento foram alvo de uma intervenção cirugica e hoje em dia existem apenas uns micróbios que deixamos persistir para que o nosso organismo não se desabitue de criar defesas e o seu espirito combativo continue vivo.
IS - Gastas tempo com o trabalho,o movimento e a familia como fica?até que ponto tem ela sido sacrificada?
MM - No meu trabalho tenho que estar disponivel 24h/ -7 dias por semana, mas felizmente sou chamado poucas vezes ao serviço e recebo no final do mês o mesmo, o que faz com que tenha bastante tempo para me dedicar ao movimento e alguma disponibilidade financeira.A nossa luta consome grande parte do meu dia a dia, encaro o movimento com algum "profissionalismo", por isso passo todos os dias algumas horas em trabalho para o mesmo, seja a dialogar com camaradas de todo o pais, a idealizar novos meios de luta e novas formas de chegar às pessoas, a escrever em foruns, blogs e afins, estando envolvido em várias organizações e tentando dar o meu melhor para que todas elas possam evoluir e resistir ao Governo sob ocupação Sionista, para que um dia possamos ser livres.A familia é o elo mais fraco no meio disto tudo, separei-me, tenho 2 filhos que raramente os vejo e isso traz-me alguns problemas de indole emocional, raramente vejo os meus pais, e os restantes familiares ainda menos, por preferir quase sempre o movimento à familia, este natal por exemplo passei com 3 camaradas que não tinham para onde ir em vez de passar com a familia biológica, e preferi que os meus filhos passasem o natal com a respectiva mãe, é claro que tudo isto mexe com uma pessoa, mas acredito que um ideal está acima de tudo e que a minha familia são 10 milhões de portugueses, como tal tudo justifica as horas que abdiquei dos meus meninos para poder no futuro lhes dar a eles e a outros milhares uma vida que se coadune com os ideais que eu defendo.E se não conseguir, pelo menos morrerei tentando e não como um cobarde que abandona o campo de batalha, cheguei a um ponto que já não há retorno!
IS - Que idade tem os teus filhos ?Eles vivem contigo?
MM - Tenho 2 filhos, Ricardo com 5 e Artur com 6 meses, vivem ambos com a mãe, mas mantenho uma relação muito saudável com a mesma.
IS - Tentas incutir-lhes valores raciais para alem dos morais?
MM - Com a idade que têm pouco posso fazer, por enquanto, mas obviamente que quando crescerem lhes vou tentar incutir os meus ideais e vou-lhes mostrar que o nacional socialismo é a unica solução para a salvação da Europa, se o nosso inimigo tem o direito de lobotomizar as nossas crianças através dos programas malignos de TV, passando pelos manuais escolares, onde apregoa-se o multiculturalismo, a homosexualidade, entre outros, porque razão não iria eu tentar dar-lhes uma educação segundo os meus principios e ideais?
IS - Conta-nos resumidamente a tua historia de vida,até que ponto as tuas vivencias influenciaram o "Mario Malvado".
MM - Como qualquer pessoa o passado, molda em muito o futuro da mesma e a sua personalidade, os erros que cometi e os passos mais acertados fizeram com que ganhasse maturidade, ano após ano julgo-me mais maduro e já sei que em 2006 vou olhar para 2005 e vou ver tantos erros cometidos que me vou consumir todo por dentro.A minha história de vida é bastante complexa apesar de me considerar ainda bastante novo, não consigo fazer um flash back muito resumido porque acho que todas as pripécias porque passei tiveram influência na formação da minha personalidade.
IS - Tu ficaste inevitavelmente conhecido pelo caso "Skins do bairro alto",o que toda a gente sabe foi aquilo que apareceu na televisão e nos jornais conta-nos detalhadamente o que te aconteceu naquele dia.
MM - Fomos festejar o 10 Junho para o Bairro Alto e quando eu mais 2 amigos nos afastámos do café onde se encontravam cerca de 50 nacionalistas, um grupo de 20 negros tentou nos agredir, pelo que tivemos que fugir para perto dos nossos camaradas que vieram logo em nosso auxilio, envolvemos-nos numa rixa com os africanos, ainda no Bairro Alto fui para o carro e desloquei-me para a 24 Julho, como a 2 km de onde a rixa tinha tido lugar um grupo de nacionalistas, que se tinha separado do grupo inicial, bateu num negro que veio a falecer 2 dias depois, eu fui apanhado na 24 Julho como um dos possiveis autores materiais dessas agressões, eu e a minha ex-mulher, fomos presos e ao fim de 6 meses, chegaram à conclusão que se tinham enganado e que ela não tinha nada a ver com aquilo, eu tive mais 2 anos para provar que nem sequer tinha estado no local onde o africano veio a morrer, mais tarde fui ilibado pelo homicidio, mas os 2 anos e meio que tive preso e os 6 meses da minha namorada já ninguem os tira.Isto como é óbvio vai ser um dia mais tarde pago com ódio.
IS - E lá dentro nunca houve nenhum tipo de represalia?como era a tua relação com os restantes reclusos (africanos inclusive)?
MM - Entrámos como homens e vamos sair daqui como homens, este sempre foi o lema que eu disse aos meus co-réus e todos eles, uns mais do que outros, já se sabe que a natureza humana é mesmo assim, dignificaram e honraram a bandeira que transportávamos e em momento algum os nossos camaradas podem duvidar disso, porque fizémos frente a tudo, tivémos vários confrontos, uns até bastante graves, mas a nossa honra foi sempre a vencedora e nunca nos acobardámos mesmo quando os numeros eram de 10 para 1.Eu só me relacionava com os nossos co-réus e com criminalidade orgazinada porque ainda são dos poucos que lá dentro se podia ter uma conversa e confiar as nossas costas, o resto é tudo muito pobre de espirito e nem merece a pena falar.
IS - Conseguiste continuar ligado ao movimento durante esse tempo?
MM - Sim, e fortaleci bastante essa ligação, recebi de todo o mundo publicações, livros, cartas, dinheiro e todo o tipo de apoio, escrevia-me com bastantes nacionalistas presos e nunca perdi o contacto com o mundo ns exterior.
IS - Quando saiste como te recebeu a sociedade?Tiveste dificuldades?
MM - Foi muito bom, como estava habituado a andar no dia a dia na cadeia de ferrolho e faca, a primeira coisa que fiz foi, devido à excelente politica de colocarem presos preventivos junto de condenados, ir comprar uma pistola nuns contactos que travei na cadeia, começou ai a minha inclusão social.
IS - Passados tantos anos ainda tens problemas por isso?
MM - Tive alguns, por exemplo neste momento estou vinculado ao Ministério da Administração Interna, para poder exercer a minha profissão mas não me dão lincença de uso e porte de arma devido ao meu passado, mas também ganhei algumas coisas com a prisão, por exemplo o meu iniciar a trabalhar na noite de Lisboa como porteiro de um bar de Strip em que o dono tinha estado preso comigo etc etc.Não me deixo facilmente derrotar pelas coisas más e tento ver sempre um lado positivo nas situações mais adversas.
IS - O teu nivel de exposição á comunicação social tem crescido,és abordado na rua?o que as pessoas te dizem?
MM - Felizmente cada vez que sou abordado é só para dizerem coisas boas, ou as pessoas que me odeiam não dizem nada por medo ou então não percebo, tenho sido bastante interpelado, em diversas situações e por diversos tipos de pessoas e as mensagens que me deixam são tão gratificantes que costumo dizer que me recarregam baterias para mais umas semanas de luta.
IS - Não sentes receio de represalias?
MM - Quem tem medo compra um cão e eu tenho um mesmo mauzinho...
IS - És incomodado pelo sistema?
MM - Eles tentam, por exemplo, estou a ser acusado por,-crimes contra a humanidade,-por ter organizado um concerto de musica onde não ocorreu um unico incidente,-incentivo ao ódio racial e discriminação racial por ter organizado uma manifestação contra a criminalidade e tenho um GNR de estimação dos Nucleos de Investigação Criminal de Loures que tem um fetiche comigo entre outras.
IS - Tu "ja" estas quase na casa dos 30 quando vês nas manifestações nacionalistas "miudos" de 16,17 sentes algum tipo de nostalgia?olhas para eles como os futuros defensores da nação?Sentes a tua influencia na juventude?
MM - É o que mais gosto de ver nas manifs admito,(a par das mulheres mas por outros motivos), dou comigo a olhar para eles e a recordar os meus tempos de adolescência e a imaginar o que estão eles a passar, tenho um carinho muito grande pelos mais novos e compreendo-os perfeitamente.
IS - Frente Nacional e Portugal Hammerskins o que são?diferenças entre eles e como "aderir"?MM - A FN é um movimento politico que tem como objectivo promover o activismo nacionalista e ser a locomotiva desse mesmo ideal, produzindo manifestações, conferências, propaganda, sites, jantares de convivio, estreitamento de relações com organizações congêneres nacionais e internacionais etc.O processo de adesão à FN é bastante simples, o membro indica o proponente, tendo que necessáriamente o conhecer pessoalmente e atestar pela sua integridade, a 1 dos 10 membros da direção e estes aprovam ou não a sua entrada.Aos activistas da Frente Nacional pede-se que estejam presentes sempre que possivel nos eventos da mesma e nestes possam contribuir com a sua dedicação e empenho para que se alcance os objectivos pré-determinados.Nenhum membro da PHS está autorizado a falar sobre a organização e eu vou respeitar essa directiva.
IS - Descreve o modo como encaras o país tanto do ponto de vista politico,social,economico,etc.
MM - Em poucas palavras uma miséria!
IS - Como relacionas os problemas do país com a imigração e afins (chineses,ucranianos,ciganos,africanos,etc)?
MM - Uma banda skinhead chamada Skulhead tinha uma musica que dizia"... blame the bosses more than blacks.." e eu subscrevo, os problemas do pais estão todos centrados num sitio, chama-se Parlamento e quando os traidores que lá se encontram forem afastados tudo se resolve, porque são eles que permitem que a imigração o crime e a miséria a que o pais chegou esteja neste estado, são eles que têm se ser levados um dia a julgamento por crimes que cometeram contra o nosso povo e contra a nossa raça, as minorias não são uns coitadinhos, longe disso, têm muito mais regalias do que nós que herdamos Portugal por direito mas se o nacionalismo trinfar o lugar delas é nos seus paises ancestrais e se possivel sem violência.
IS - O que achas sobre o recente aumento de popularidade de partidos como o bloco de esquerda?
MM - Encaro isso com toda a naturalidade, o povo português tem o culto do coitadinho e o BE aproveita essa situação da melhor forma, sendo a bandeira dos coitadinhos dos gays, dos coitadinhos das minorias étnicas, dos coitadinhos dos drogados e estes coitados todos juntos fazem no mimino 1 milhão de possiveis eleitores por isso eles ainda têm muito mais para crescer.
IS - O que pensas da mentalidade liberal e multicultural da nossa juventude?
MM - É o que lhes impõe a comunicação social, os partidos e os lobbies maçónicos, gays e afins, quando estes cairem cai tambem na nossa juventude essa mentalidade.
IS - Os nacionalistas,skinheads,ou não aparecem sempre como os maus da fita,isso incomoda-te de algum modo uma vez que és acusado por aqueles que defendes?
MM - Por várias vezes dei comigo a pensar nessa situação, ou seja a de estar a lutar por um povo que me vira as costas, mas a conclusão que eu chego é sempre a mesma, este povo foi vitima de uma campanha de demonização contra o nacionalismo e contra todos aqueles que o defendem, por isso cabe a nós contra tudo e contra todos abrir os olhos aos portugueses para que um dia eles possam ver o mundo como nós o vemos e não com palas como os burros.
IS - Agora sobre o blog homem lobo,o que te inspira?
MM - A nossa luta, a musica, os meus filhos, a verdade e a revolta!
IS - O teu blog é o blog do mês de Janeiro do Portugal Puro e In Silencio ,quando escreves sentes a responsabilidade de seres um dos blogs nacionalistas mais visitados da blogosfera?
MM - Já começo a sentir mais, ao principio era mais uma brincadeira, hoje tem em média 130 entradas diárias e já tento ter mais cuidado com o que escrevo ou com os temas que abordo, porque não quero melindrar a professora que me escreveu por causa dos alunos que liam o meu blog, ou algumas nacionalistas mais sensiveis e reparei num recente tópico no Forum Nacional que o blog é muito acarinhado por isso acho que tenho essa responsabilidade de não defraudar as espectativas das pessoas.Acho que todos nós que escrevemos ou produzimos algo queremos que isso seja lido e visto e quando assim acontece é optimo.Queria também agradecer aos 2 blogs acima a oportunidade que me deram para deixar umas palavras para os nossos camaradas.
IS - Umas ultimas palavras para os nacionalistas e patriotas portugueses.
MM - Ajudem-nos nesta luta que é a de salvar Portugal, antes que seja tarde demais..Abaixo de ti, nunca!Acima de ti, nunca!Ao teu lado, sempre!
Aqui deixo a entrevista de um dos poucos homens que defende o seu país.
Força Mário!!!