segunda-feira, dezembro 17, 2007

PNR faz falta


A campanha "O PNR faz falta" visa garantir a inscrição de novos militantes no mais curto espaço de tempo. Os partidos políticos foram notificados pelo Tribunal Constitucional para provarem no prazo de 90 dias que têm pelo menos 5 mil militantes, sob pena de serem extintos nos termos da Lei n.º2/2003, de 22 de Agosto. Trata-se de uma lei injusta, que tende a calar a voz incómoda dos pequenos partidos. É uma medida imposta pelos partidos ditos grandes e fiscalizada agora pelos juízes conselheiros escolhidos por aqueles. Apesar disso, o PNR tudo fará para angariar no prazo estipulado o número de filiados em falta. O partido tem registado um forte crescimento nos últimos meses. Diariamente chegam à sede novas propostas de adesão. Assim, com vista a atingir o número estipulado, a direcção do partido põe agora em marcha uma campanha nacional de novas adesões, sem pagamento de jóia e com isenção de quotas.
O nosso partido representa um número crescente de portugueses. Estamos seguros de que o PNR faz falta ao debate político. É a única voz que se ergue de forma clara em defesa da independência nacional contra a corrupção e os tratados reformadores. O PNR pretende apresentar aos Portugueses em 2009 um renovado programa político, com um conjunto de propostas para as diferentes áreas, da segurança à cultura, da política externa à saúde e à educação. Mais ninguém estará disposto a fazê-lo nos termos e com as soluções que o PNR apresentará. Propostas portuguesas para um Portugal português. Isto pode ser reconhecido mesmo por simpatizantes de outros partidos que, em defesa da livre expressão de ideias, se opõem à extinção judicial de um partido cada vez mais activo na vida portuguesa e no qual se revêem milhares de compatriotas.
Por isso, pedimos o empenho e a mobilização de todos. A meta das 5 mil inscrições está perfeitamente ao nosso alcance. Assim todos se mobilizem, assinem e levem a assinar a Proposta de Adesão .
http://www.pnr.pt/ficha.pdf

CAÇA POLITICOS-AJUDEM-NA!!!!!!!!


FORMAÇÃO IDEOLÓGICA DO SOLDADO POLÍTICO (part.IV)

FORMAÇÃO IDEOLÓGICA DO SOLDADO POLÍTICO

É impensável uma força lançar-se num combate sem a mínima noção dos objectivos dessa luta. Muito menos desconhecendo o porquê ou ignorando os fundamentos da Causa que defende.Quem luta e é conhecedor da razão dessa luta, quem parte para o combate guiado pela doutrina que fundamenta a sua causa, esse, estará à partida mais forte no terreno.
Não vacilará perante as dificuldades nem desviará os olhos do seu objectivo.
É um vencedor em potência.Por isso é de extrema importância que o Soldado Político nunca descure a sua formação ideológica. Ignorar este aspecto seria o mesmo que um combatente avançar sobre o inimigo desarmado.Como poderá um camarada elucidar alguém sobre a luta que o Movimento trava contra este sistema podre e corrupto, se, à partida, ignora o porquê do combate ? Nunca poderá esquecer que, em princípio, estará a dialogar com pessoas que desconhecem tudo (ou quase tudo) sobre o Nacional Socialismo.
Esses interlocutores devem (no mínimo) ser elucidados das razões da luta que se está a travar e das propostas do Movimento para solucionar a questão. Também poderá ter que explicar sucintamente o que é o Nacional Socialismo e qual a sua doutrina. E como fará ele isso se nunca se preocupou em estudar os fundamentos do Nacional Socialismo ou ignora a sua filosofia política ?
As pessoas querem saber. O Povo quer saber.São décadas seguidas de um completo desconhecimento.
E, tudo o que julga conhecer provém de mentiras, deturpações grosseiras criadas pelos inimigos do Nacional Socialismo, de todo um folclore imaginado pela propaganda sionista.Para fazer frente a este atoleiro de mentiras que o sistema criou, contra a diabolização do Nacional Socialismo (porque os culpados dos nossos infortúnios temem-nos, pois sabem que somos, como única esperança do Povo e que se o mesmo nos escutar, cedo ou tarde, abrirá os olhos) há que fazer um grande esforço para levar a Verdade à Nação.
É portanto um dever do Soldado Político estudar o máximo que puder sobre os fundamentos do Nacional Socialismo. Deve ser conhecedor da sua História, dos seus objectivos, das suas propostas.Por exemplo, numa acção de rua. Quem nela participa deve saber explicar, quando questionado sobre isso, o porquê dessa acção, o que se pretende chamar à atenção e, principalmente aquilo que se pretende que seja feito para resolução do problema que motivou essa actividade.Para bem do Movimento, para que ele não caia em descrédito, não nos podemos dar ao luxo de ver camaradas balbuciar palavras desconexas, nem ter um discurso incoerente, quantas vezes ignorante em relação àquilo em que lhe pedem que esclareça.
Quem nos veja, quem nos ouça, tem que ficar com uma imagem, impressa na sua mente e no seu coração, de que SOMOS A SOLUÇÃO, QUE TEMOS A RESPOSTA PARA O QUE ESTÁ A DESTRUIR A PÁTRIA. Enfim, que passe a mensagem de que sabemos bem aquilo que queremos e que avançamos, com convicção e determinação, nos caminhos que nos é mister trilhar.
É uma verdade que a teoria sem prática não passa de um monte de ideias estagnadas e improdutivas. Mas também é verdade que não há qualquer prática que possa prevalecer quando não fundamentada em bases ideológicas coerentes.
O esforço investido no conhecimento é importantíssimo. Com ele o Soldado Político está equipado com um armamento indispensável para vencer a guerra.

sexta-feira, dezembro 14, 2007

PNR: «Estamos entregues aos bichos» . Pinto Coelho: partidos «cozinharam» lei para «eliminar inimigos»

O líder do Partido Nacional Renovador (PNR) acusou esta quinta-feira o PS, PSD e CDS de terem «cozinhado» a Lei que obriga os partidos a terem um mínimo de 5 mil militantes, com o objectivo de «eliminar inimigos». De acordo com José Pinto Coelho, presidente do PNR, esta é uma lei «inconstitucional» e «suja», porque «limita prepotentemente os pequenos partidos». «Estamos entregues aos bichos e a partidos que, de má fé, querem eliminar inimigos», acusou Pinto Coelho. «Tribunal Constitucional devia ter vergonha» O líder do PNR vai mais longe nas críticas e diz mesmo que o «Tribunal Constitucional (TC) devia ter vergonha de aplicar uma medida inconstitucional, feita por partidos que só têm destruído Portugal». Sem revelar o número exacto de militantes do PNR, Pinto Coelho considera que esta é uma questão irrelevante, dizendo que «não interessa se um partido tem 5 ou 5 mil militantes», pois o «importante é que as pessoas tenham um partido com que se identifiquem». «O PNR é o único partido que está sistematicamente em campanha e estamos claramente a crescer», justificou Pinto Coelho. Apesar discordar por completo com a lei dos Partidos Políticos nº2/2003 de 22 de Agosto, Pinto Coelho admite que tudo fará para cumprir a lei, mas adverte que o seu partido se manifestará contra esta «arbitrariedade». Lei suja «Considero que têm que existir dois caminhos, em primeiro lugar vamos procurar cumprir a lei mas vamos também protestar contra esta lei suja», disse o líder do PNR. Pinto Coelho não compreende a lógica da aplicação desta lei, mas adianta desde logo que «os nacionalistas não vão parar». «Se a linha politica nos é vedada o que é que esperam?», questiona o líder nacionalista, que deixa também um apelo à mobilização da opinião pública para que, de forma «consciente», se levante e proteste. O Tribunal Constitucional notificou segunda-feira os partidos a provarem, no prazo de 90 dias, que têm pelo menos 5.000 militantes, sob pena de serem extintos por incumprimento da lei dos Partidos Políticos. http://www.portugaldiario.iol.pt/not...354&div_id=291

Protesto contra a assinatura do Tratado de Lisboa

No dia 13 de Dezembro, os governantes dos países da União Europeia vão assinar o "Tratado de Lisboa", nome que oculta aquilo que é de facto a Constituição Europeia.Os nossos governantes, que vão assinar este tratado, sabem perfeitamente que estão a hipotecar a nossa independência nacional e sabem também que se este Tratado fosse explicado ao povo, este chumba-lo-ia em referendo.
Apesar do PNR não defender o referendo numa matéria como esta (uma vez que a Pátria não se negoceia nem vai a votos!), entende que, face à gravidade deste acto consumado, mesmo assim ele é melhor do que a assinatura do Tratado feita nas costas do povo. Confiamos que o povo português em referendo, diria um claro "Não" à traição que os governantes se preparam para fazer a Portugal.
O PNR é de facto o único partido que se bate pela independência nacional e se opõe frontalmente à Constituição federalista europeia.Assim o PNR vai protestar contra este embuste às 10.30 horas da manhã, do dia 13 de Dezembro, na esquina da Praça do Império com a Av. da Índia, em frente ao C.C.Belém.


Vem connosco, protestar com os "federastas" que estão a matar a Nação portuguesa!
Federalismo é traição! Portugal não perdoa!

Liberdade para Josué


segunda-feira, dezembro 03, 2007

Imagens Que Nunca Passaram



Estas são as imagens da visita do Presidente Iraniano Mahmoud Ahmadinejad a Nova Iorque [em Setembro] e que as nossas televisões nunca ousariam transmitir. Antes de passar pela Universidade de Columbia e pela sede das Nações Unidas, Ahmadinejad recebeu vários judeus ortodoxos, líderes do movimento Jews United Agains Zionism (Judeus Contra o Sionismo). Estes rabinos afirmam que Ahmadinejad é um amigo da comunidade judaica internacional e que, tal como eles, pretende a paz no Médio Oriente, separando o Judaísmo das acções violentas do Sionismo…
Podem ver o resto da notícia e assistir ao vídeo aqui. Sobre o mesmo assunto, podem ver aqui ou aqui.

Não foi para isto que fizemos o 25 de Novembro!!!

Entrevista: Jaime NevesNão foi para isto que fizemos o 25 de Novembro





Jaime Neves coronel na reserva está desiludido com o País, afirma que não foi para isto que fizeram o 25 de Novembro e confessa que nesse dia, há 32 anos, queria ir mais longe nas operações militares que acabaram com o PREC. E revela que nunca mais falou com Otelo Saraiva de CarvalhoCorreio da Manhã –
Trinta e dois anos depois do 25 de Novembro, está desiludido com o que se passou até agora? Valeu a pena fazê-lo?
Jaime Neves – Confesso que estou desiludido. O País está mal. Estamos mal. Mas não estou arrependido, isso não. Não foi para isto que fizemos o 25 de Novembro. Mas voltava a fazer o 25 de Novembro. De resto, eu também fiz o 25 de Abril convicto. Eu vim de África em Dezembro de 1973. Sabia vagamente o que se passava e quando o Otelo me contactou eu disse-lhe logo que não valia a pena falar muito porque eu ia. -
Não hesitou?
- Sabe que eu tinha treze anos de África e dois de Índia. E estive em África antes de começar a guerra. E vi muita coisa que me desagradou. Em 1962 tive que vir a Lisboa na altura em que chegaram os prisioneiros da Índia. E era amigo de um deles que era mais velho do que eu três anos e a mão pediu-me para o ir buscar. E não é que quando eu cheguei ao cais não me deixaram entrar. Havia colunas de militares que me impediram o acesso. - Foram muito maltratados pelo regime de então?- Muito. Fui depois buscá-lo ao antigo Caçadores 5, às onze da noite, e levei-o eu. Tinham-lhes dado fardas novas para a viagem. Mas mal chegaram a Lisboa foram entregá-las. E deram-lhes aquelas fardas antigas cinzentas, com uma corda à cintura, um frio imenso. Uma camisa, umas calças e umas alpergatas sem meias.-
Isso afectou-o muito?
-Foram chamados de cobardes e outras coisas mais. E começou a germinar em mim um grande descontentamento sobre o que se passava cá e em África. Com muitos erros. Para mim o pior de todos foi não termos fomentado a emigração para lá. Era mais complicado uma pessoa ir para lá do que para a América ou outro sítio qualquer.- Mas agora está desiludido porquê?- A primeira grande desilusão começou logo a seguir ao 25 de Abril e até ao 25 de Novembro. Eu fiquei aqui em Lisboa com 500 homens, com duas companhias de caçadores, porque não havia mais e eu corria a tudo. Até levei os presos do Aljube para o Linhó quando pegaram fogo àquilo tudo. Oito de cada vez, porque eram muito perigosos. Em três dias despachámos tudo.-
Fazia de pronto-socorro?
- Era. E uns tempos depois pediram-me para os tirar de lá porque era uma cadeia de menores e andaram lá a perverter os miúdos todos. E estive na TAP quinze dias quando houve a greve do pessoal da manutenção. E eu bem perguntava se não havia Força Aérea. E a resposta era sempre a mesma: é preciso disciplina. E lá estive a dormir uma série de dias no chão.- Foi um período complicado?
De 1974 até 1975?
- Repare que o Regimento de Comandos foi criado em Julho de 1974. Deixaram que eu chamasse 300 convocados, pessoal que esteve comigo em África. Não imagina o que foi. Todos a falar de nós, muitos contra nós, políticos e não políticos. E eu andava ali a apagar incêndios. Mas sabe que os grandes responsáveis de tudo foram os militares esquerdistas, os comunas, como nós lhes chamávamos.- Tentaram saneá-lo do Regimento de Comandos pelo menos uma vez.- Foram dezassete. Eram bons. Dezasseis furriéis e um alferes. Numa noite tomaram conta dos soldados, fecharam o armamento todo e o Otelo, que chegou nessa noite de Cuba, foi ao Regimento. Falou um minuto e meio com dois deles e veio dizer que o “Jaiminho tinha perdido a confiança dos seus homens”.- Essa frase ficou na história do PREC.- Pois ficou. Sabe que os furriéis disseram-me depois que foram chamados ao Cunhal e que ele lhes garantiu todo o apoio caso o golpe falhasse.-
Três dias depois voltou.
- O Otelo viu que eles não queriam dar-lhe o Regimento. Era para o Partido Comunista. E chamou-me. Decidiu voltar a trás. E voltei. Choraram e tudo. Foi tudo preso. Mas o Otelo fez coisas inacreditáveis comigo. Apesar de saber que eu tinha a unidade mais forte do COPCON.- Afinal quem é provocou o 25 de Novembro.
O Partido Comunista? Ou o Grupo dos Nove?
- Não é a preto e branco. Houve movimentos de ambos os lados. A verdade está aí pelo meio. Não foi fácil. Foram tempos difíceis. -
Fala com Otelo ou não?
- Nunca mais falei com ele. Desde o 25 de Novembro. Nunca mais o vi. E até evito estar em sítios com ele.- E que opinião tem de Costa Gomes?- Bem, sabe que às vezes não gosto de falar disso. Mas o general Costa Gomes, por exemplo, foi condecorado em 1973 em Angola pela PIDE. Águia de ouro.
- Foi uma desilusão para si? Todo o papel que teve no chamado PREC?-
Tudo. Não é por acaso que tinha como alcunha entre nós “o rolha”.- Essa ficou muito popular.- O “rolha”. -
Mas no 25 de Novembro ficou ao lado dele, respeitou a cadeia de comando que acabava no general Costa Gomes, chefe de Estado e das Forças Armadas?
- Fiquei. Ele é que estava lá. Lembro-me que no dia 24 de Novembro foi lá uma delegação de oficiais, entre os quais ia eu, e se não me seguravam eu matava-o. Atirei-me a ele, agarrei-lhe o pescoço, até o matava. Porque ele não queria assumir nada.- A responsabilidade pelas operações militares?- Não queria. Só dizia que os outros eram coitadinhos e por aí adiante.-
Costa Gomes estava hesitante?
- Cheio de medo. Cheio de medo. Era mesmo o “rolha”. Lembro-me daquele caso do capitão cubano, o Peralta, que estava preso no Hospital da Estrela. E um dia os grupos de extrema-esquerda fizeram lá uma manifestação para o soltarem. E o Costa Gomes chamou-me e disse-me, em nome da Junta de Salvação Nacional, para ir lá e afastar aquela gente dali. Deitaram-se no chão para não nos deixarem passar. Mas sabe que eu exigi ao Costa Gomes que me escreve a ordem. Que eu podia usar os meios necessários para a missão.-
Por escrito?
- Sim. E ele, ao fim de quinze minutos, lá escreveu que eu podia usar os meios necessários, todos, mas só de fossem mesmo precisos. Veja lá um general dar uma ordem destas a um militar.-
E não lhe disse nada por estar a exigir a ordem por escrito?
- Perguntou-se se eu não confiava na palavra dele. E eu disse-lhe que não.-
Voltando ao 25 de Novembro. Acha que tinha condições para ir mais longe e não ter ficado, digamos assim, com o trabalho a meio?
- Não vou esconder que eu ia mais longe. E disse-lhe em Belém quando o Costa Gomes apareceu na televisão a acabar com tudo. Disse-lhe que não estava satisfeito. Eu ia mais longe. Não ficava por ali. Mas havia o comando, com o Eanes, o Firmino Miguel, o Tomé Pinto.- Pires Veloso já afirmou que esse comando era uma ficção.
O que contou foi o senhor em Lisboa, com os comandos, e ele no Porto, à frente da Região Militar do Norte. Concorda?
- Não é por acaso que há muita gente que não percebe porque é que o Eanes era o comandante das operações na Amadora. Nós tínhamos muitas reuniões com militares e até com civis, estávamos descontentes com o que se passava. O Eanes tinha sido saneado da RTP e foi mandado para casa. Só não foi preso por acaso. Nas reuniões o Eanes estava sempre disponível. Para escrever coisas, para fazer contactos. Sabia tudo. Foi por isso.-
E porque é que Pires Veloso diz isso?
- O Pires Veloso tem um ódio visceral ao Eanes. E quando ele escreveu o livro eu disse-lhe que, não morrendo de amores pelo Eanes, ele não podia confundir as coisas com o ódio que tem pelo Eanes. - Também teve problemas com o Eanes?- Deixou-me de falar.-
Porquê?
- Não vale a pena falar disso agora. Mas deixou-me de falar desde 1979. - Antes das eleições presidenciais de 1980?- Sim. Um dia perguntou-me se eu votava nele se ele fosse candidato contra o Soares Carneiro. Repare que nessa altura o melhor conselheiro do Eanes era o Soares Carneiro. Tinha experiência política, tinha sido secretário-geral de Angola. -
E o que é que respondeu a Eanes?
- Disse-lhe que depois de todas as conversas que tínhamos tido era evidente que votava no Soares Carneiro. E deixou de falar comigo.-
Em 1981, quando passou à reserva, já não falava com Eanes, Presidente da República. E como general Garcia dos Santos, chefe das Forças Armadas?
Também teve problemas com ele?
Em gíria militar...bem é melhor não dizer. Tem coisas boas, mas tem coisas muito más.-
Zangou-se com ele porquê?
- Zanguei-me com ele por várias razões. Mas sabe que depois da reeleição o Eanes não perdoou a ninguém que o não tinha apoiado. E a primeira coisa que fez foi, por exemplo, demitir o general Pedro Cardoso.-
Mal foi eleito?
- Foi o primeiro acto dele como chefe de Estado-Maior das Forças Armadas. Pedro Cardoso era um grande especialista em informações. E foi apoiante de Soares Carneiro, como eu.-
Os apoiantes de Soares Carneiro foram todos sacrificados?- Não digo todas. Foram algumas.- E porque foi para a reserva em 1981?
- Eu fui nomeado para o curso de oficiais generais. E disse ao Pedro Cardoso para me poupar. Ia para a reserva. Para o curso não ia. Porque a primeira vez que deixasse de lidar com tropas eu morria. O Pedro Cardoso saiu, entrou o Garcia dos Santos, eu fui de férias e esperei que me chamasse. Um dia soube que tinham nomeado já alguém para o Regimento de Comandos, o coronel Oliveira. O Garcia dos Santos mandou-me chamar e eu, que já sabia de tudo, pedi-lhe uma folha de 25 de linhas escrevi o meu pedido de passagem á reserva.-
E nunca mais falou com ele?
- Há dois anos, num encontro, o Eanes veio-me cumprimentar. Estendeu-me a mão, mas eu não estendi a minha. E depois veio o Garcia dos Santos dizer-me que tínhamos de fazer as pazes.-
Recusou?
- Disse-lhe que nunca tinha namorado com ele.- Acabaram com os comandos em 1993 e anos depois, em 2002, voltaram a criá-los.
Porquê?
- Olhe, ainda agora, em Beja, está decorrer a formação de uma companhia de comandos. Agora estão em Mafra. Já dizem que voltam para a Carregueira. Deixei o regimento em 1981, com boas instalações militares na Amadora. Fizeram para lá gabinetes, gastaram ali milhares de contos para instalar bidés para as senhoras. Eu acho que têm direito. Como os homens. Agora transformar um quartel genuíno com gabinetes, sinceramente. O futuro dos comandos não está definido. Mas são muito importantes. Veja o que fazem no Afeganistão, por exemplo. São uma tropa cada vez mais essencial nos tempos que correm e fundamentais para os objectivo estratégicos de Portugal.-
Quando foi do 11 de Março o general Spínola tentou que o senhor aderisse?
- Tentou falar comigo ao meio-dia, já depois de ter havido a confusão toda. Eu dizia que quando fosse preciso só precisava de quatro horas para estar pronto. Não era fácil ter um Regimento de Comandos na Cintura Industrial, vigiado constantemente, com manifestações quase todos os dias. Só tivemos uma de apoio, feita pelo PS da Amadora, liderado por Andrade Neves, o primeiro presidente da Câmara da Amadora. Nem o PSD fez nada. Quando fui saneado telefonaram-me a dizer que era do PSD da Amadora. Eu perguntei quem era, nunca tinham falado comigo. Desligaram.-
E o Spínola? Como é que falou consigo?
- Eram onze e quinze da manhã de 11 de Março quando entrei no Regimento. Havia uma grande agitação no País. Está lá o Almeida Bruno e diz-me que o Spínola queria fazer uma intentona. Tens uma missão que já devia ter sido cumprida. Eu também não concordo, mas vê lá. Chamei os oficiais superiores, majores, capitães e pedi ao Bruno para repetir o que me tinha dito. Estava nessa altura a acontecer o ataque ao Ralis. Ouvimos uns tiroteios. E como eu tinha uma grande consideração pelo coronel Morgado, que era o comandante da Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, agarrei no telefone e perguntei-lhe o que se passava.- Uma grande confusão, não?- Disse-me que tinha ido lá o Monge mas que a Cavalaria não saía. Pouco depois do meio-dia tocou-me o telefone e era o António Ramos a dizer-me que o “velho” queria falar comigo. E a conversa foi esta: “Ó Neves, então como é que vai a tua missão?”. E eu respondi-lhe: “Mal qual missão?”. E lá me falou no Bruno e no Monge e que queria meter-se no helicóptero e chegar a Lisboa à frente da Cavalaria. E eu perguntei-lhe: “Qual Cavalaria? A Cavalaria não saiu”. Diz-me o Spínola: “Não me digas que fui enganado”. E a minha resposta foi rápida: “Passa a vida a ser enganado”. Foi de helicóptero mas para Espanha.
PERFILJaime Alberto Gonçalves das Neves nasceu na freguesia de S. Dinis, concelho de Vila Real, em 24 de Março de 1936. Fez a escola primária na aldeia de S. Martinho de Anta e o liceu em Vila Real. Em 1953 veio para a Escola do Exército. Casado, com três filhos, começou a sua carreira militar em Mafra, em 1957. Nesse ano partiu para Moçambique de onde, como alferes, foi para a Índia. Em 1962, já como tenente, fez a primeira comissão de serviço em Angola, como capitão de uma companhia de Caçadores Especiais. Graduado em coronel em 1975, esteve à frente do Regimento de Comandos da Amadora até 1981. António Ribeiro Ferreira





fonte:http://www.correiomanha.pt/noticia.a...anal=229&p=200

O Soldado Político -3

Perfil Do Soldado Político



Perfil do Soldado PolíticoExiste alguma coisa que diference o Nacional Socialista dos demais ?Em verdade não é “alguma coisa” mas todo um mundo de diferenças. Desde o seu carácter; postura perante a vida, perante os que o rodeiam, perante os seus inimigos. A sua entrega total ao ideal. Tudo concorre para que à partida ele seja, desde logo, destinguível de qualquer outro.1 – Algumas características que definem o Perfil do Soldado Político.Palavra – É um homem de uma só palavra. O que afirmou hoje jamais irá modificar com o decorrer do tempo. Nunca alterará a sua palavra por conveniência, medo, pressão ou qualquer outro motivo.Verdade – É verdadeiro. Nunca se socorrerá da mentira para livrar a sua “pele” ou eximir-se às responsabilidades dos seus actos. O seu compromisso para com o Movimento obriga-o a uma total sinceridade para com a sua direcção ou os seus camaradas, nunca ocultando, distorcendo ou negando as suas atitudes ou acções e o que delas ocorrer.Fidelidade – Está de alma e coração com o Movimento. A sua fidelidade para com o mesmo constituirá a sua Honra.Entrega – Só será autêntica se for total e incondicional. Ao abraçar o Movimento deverá fazê-lo sem segundas intenções ou limitações.Credibilidade – A quem o veja e ouça não pode ficar qualquer dúvida sobre a verdade daquilo que ele defende. Não pode haver discrepâncias entre o que defende e o seu modo de vida, porque, se tal não se verificar, não passará de mais um mistificador, um mentiroso igual a tantos outros que enxameiam as hostes do “politicamente correcto”.Combatividade – O Nacional Socialista deve demonstrar desde logo que possui um espírito combativo permanente. O seu “fôlego” deverá ser inextinguível. Nunca se esvaziará como um balão que, começando cheio de ar, vai mirrando com o decorrer do tempo. Nunca colocará a sua segurança pessoal à frente daquilo que o Movimento espera dele.No momento em que me dediquei a colocar por escrito algumas ideias sobre o SOLDADO POLÍTICO, nunca me passou pela mente o ter que fazer uma análise do tema pela negativa. Mas, com os factos recentes que foram (por demais) mediatizados e explorados pela denominada comunicação social, achei que seria bom que ficasse clarificado aquilo que NÃO É UM SOLDADO POLÍTICO, de uma vez por todas e para salvaguarda do bom nome do Nacional Socialismo.
2 – Aquilo que o Soldado Político nunca poderá serNão basta afirmar-se que se É Nacional Socialista (palavras e intenções não passam disso mesmo quando não demonstradas por factos concretos) necessáriamente há que viver aquilo que se proclama serUma coisa que o Soldado Político não é: Um “free-lancer” que faz o que mais lhe agrada ou, aquilo que lhe apetece fazer quando para tal estiver virado. A actividade não pode ser o levar à prática acções decididas individualmente.Embora cada um pense com a sua própria cabeça, iso não o habilita a tomar iniciativas individualistas que, na maior parte dos casos entram em choque com a estratégia do Movimento. O mais certo é que essas iniciativas tomadas à revelia de qualquer direcção (por muito mediáticas, apelativas, ou apetecíveis que se apresentem na aparência) venham a ter resultados contrários aos pretendidos e, longe de contribuir para o isolamento do nosso inimigo, o seu descrédito e desmoralização, irão, isso sim, reforçar as suas posições e argumentos(que em situações diferentes nunca funcionariam) trazendo-nos mais prejuízos que ganhos.Geralmente tais actividades levadas a cabo por esses “militantes ultra-zelosos” dão para o torto. O pior é que arrastam, com eles, todas as justificações para maiores medidas repressivas e prejudicam, ainda mais, a situação de camaradas de valor. Tudo porque teimaram em levar por diante os seus devaneios e a satisfação dos seus egos.E o que dizer quanto à sua postura perante as forças da repressão?
O Nacional Socialista não fala, não presta declarações e muito menos colabora com o inimigo.Não será por certo por falta de (periódicas) chamadas de atenção para tal situação. Mas a verdade é que há ainda quem se esqueça das “cinco palavras” : NÃO TENHO DECLARAÇÕES A FAZER !!!É inconcebível haver no nosso meio alguém que, para salvar a sua imprestável pele “entale” camaradas ou alije as suas “culpas” para costas alheias.E as coisas atingem ainda proporções mais caricatas quando vemos esses “heróis” correrem, pressurosos, para os orgãos de comunicação (propaganda) do sistema, pedindo desculpas pelas asneiras que no fim assacam a outros.
A DISCIPLINA, a HONRA e o CARÁCTER são pontos fulcrais que determinam quem é um Soldado Político. A sua falta naquele que se auto-afirma como Nacional Socialista apenas dará origem a uma “coisa” que é, tão sómente, uma anedota. Mas uma anedota perigosa para todos os verdadeiros militantes a quem, ele, não terá pejo em prejudicar ao menor sinal de perigo.
Há que dizer BASTA !!!

Acerca de mim

A vida por vezes não nos dá o que queremos mas temos de lutar para conseguir o que desejamos!!!!